SEIS SUPLENTES DEVEM ASSUMIR NA ALEPI

O governador eleito Rafael Fonteles (PT) já anunciou mais da metade da lista de secretários, gestores e coordenadores que irão fazer parte do seu governo a partir de janeiro de 2023. Até agora, duas situações chamaram atenção na lista de Fonteles: a primeira é que o governador eleito priorizou o nome de técnicos e amigos para compor o chamado primeiro escalão do governo que integra pastas importantes e consideradas essenciais para um bom governo, sendo as secretarias de Saúde, Educação, Segurança e Fazenda. O que, também, chamou a atenção nessas primeiras listas anunciadas é a presença, até agora, de seis deputados estaduais reeleitos nas eleições de 2022, abrindo assim, seis vagas para suplentes na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

Foram chamados para assumir pastas no governo Rafael, a partir de 2023, quatro deputados estaduais do PT e dois parlamentares do MDB.

Até agora, colega dos PT e aliados não reclamaram dos espaços dados pelo governador eleito Rafael Fonteles (foto: Jailson Soares/ PD)

DEIXAM A ALEPI

Flávio Nogueira Júnior (PT) – vai comandar a Secretaria de Estado de Infraestrutura do Piauí (Seinfra). O deputado foi reeleito para Alepi com 55.341 votos nas eleições, sendo o mais votado do partido neste último pleito.

Janainna Marques (PT) – será a secretária da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Piauí (SDE). Ela foi reeleita deputada com 49.692 votos nas eleições de 2022.

Firmino Paulo (PT) – o deputado estadual reeleito com 39.854 votos deve deixar a Alepi para assumir o comando da Coordenadoria de Irrigação do Estado do Piauí (Cofir).

Carlos Augusto, Janainna Marques e Flávio Nogueira deixarão a Alepi para formar secretariado de Rafael Fonteles (foto: Jailson Soares/ PD)

Fábio Xavier (PT) – reeleito com 37.538 votos para a função de deputado estadual, Fábio deixará a Assembleia para assumir a Secretaria de Estado do Agronegócio e Empreendedorismo Rural do Estado do Piauí (Seagro).

Carlos Augusto (MDB) – será o secretário da Secretaria de Estado da Justiça do Piauí (Sejus). O coronel foi o último parlamentar do partido a ser eleito com 34.396 votos.

Pablo Santos (MDB) – Reeleito deputado com 55.893 votos, Pablo vai deixar a Alepi para assumir a Secretaria de Estado do Turismo do Piauí (Setur). A secretaria antes era dominada pela família do deputado Federal Flávio Nogueira, tendo o filho, o deputado estadual Flávio Nogueira Júnior, como secretário no governo Wellington Dias.

Fábio Xavier, Pablo Santos e Firmino Paulo, também, deixarão a Alepi para serem secretários no Governo Rafael Fonteles (fotos: Jailson Souares/ PD)

SEIS SUPLENTES VÃO ASSUMIR

Pelo menos seis suplentes devem assumir o mandato como deputado estadual pelo Piauí a partir de fevereiro de 2023. Dentre os convocados estarão quatro da Federação (PT+PV+PCdoB) e dois do Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Essa lista ainda pode aumentar caso o governador eleito, Rafael Fonteles, convoque mais deputados estaduais para assumirem funções no seu governo. Veja a lista abaixo:

Suplentes Simone Pereira, Oliveira Neto e Ziza Carvalho vão assumir vaga de deputado na Alepi (foto: Jailson Soares/ PD)

WARTON LACERDA (PT) – Atualmente é deputado estadual, o político de Altos (PI) não conseguiu sua reeleição em 2022 ao obter 23.454 votos, ficando na primeira suplência da Federação (PT+PV+PCdoB). Com o chamamento de quatro deputados do PT para o secretariado do Governo, Lacerda deve assumir a função de deputado na Alepi.

OLIVEIRA NETO (PT) – Atualmente é deputado estadual, o jovem político não conseguiu a reeleição nas últimas eleições ao obter 23.318 votos. Na segunda suplência da federação, Oliveira vai assumir a vaga de deputado estadual deixada por um dos quatros parlamentares do PT que foram escalados para integrar o secretariado do Governo do Estado.

ELISANGELA MOURA (PCdoB) – a política que se destaca na atuação junto aos interesses dos trabalhadores rurais, novamente, não conseguiu se eleger e, assim, como em 2018, voltou a ficar na suplência nas eleições de 2022 ao obter 20.412 votos. Novamente, ela deverá assumir a função como deputada estadual na Alepi, por ter sido a terceira suplente da federação composta pelo PCdoB, PT e PV.

Hélio Rodrigues, Elizangela Moura e Warton Lacerda são mais três suplentes da federação (PT+PCdoB+PV) que vão assumir vaga de deputado na Alepi (foto: Jailson Soares/PD)

HÉLIO RODRIGUES (PT) – Estreando na disputa para deputado estadual, o ex-prefeito de Hugo Napoleão (PI) ficou na quarta suplência da federação ao obter 20.321 votos. Até o momento, Hélio é o último suplente da federação que deverá ser chamado para ocupar o cargo de deputado estadual na Alepi.

SIMONE PEREIRA (MDB– Aliada do grupo dos deputados Júlio César e Georgiano Neto, Simone conquistou 27.102 votos na eleição de 2022 para deputado estadual ficando na primeira suplência do partido. Com a convocação do deputado estadual eleito Pablo Santos (MDB) para Setur do Governo do Estado, a suplente deverá assumir a função de deputada estadual a partir de fevereiro de 2023.

ZIZA CARVALHO (MDB) – Ex-integrante do PT, Ziza optou por disputar a eleição 2022 pelo MDB e, assim, como em 2018, acabou ficando novamente como suplente ao obter 17.101 votos. Desta vez, na segunda suplência do MDB. Mas, com o chamamento dos deputados Pablo Santos e Carlos Augusto (MDB), o suplente Ziza deverá assumir a função de parlamentar na Alepi, a partir de 2023.

2ª CHAMADA DA ALEPI

As gestões petistas do ex-governador Wellington Dias (PT) chamaram a atenção por conta do grande número de deputados estaduais convocados para assumirem secretarias no Governo, consequentemente, abrindo vaga para vários suplentes na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi). O ex-governador e hoje, senador eleito Wellington Dias, chegou a proporcionar o chamamento de 13 suplentes, isso mesmo, quase 50% das cadeiras da Alepi chegaram a ser ocupadas por parlamentares que não obtiveram os votos necessários para serem eleitos pelo povo. (veja matéria!)

Por enquanto, o futuro governo de Rafael Fonteles (PT) vem sendo mais comedido e o número de seis parlamentares convocados para o secretariado, ou seja 20% do total, não tem sido alvo de críticas nos bastidores da política.

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