PSDB dividido: a briga vai terminar sendo Lula X Bolsonaro?

Numa semana em que o PSDB dividiu seu apoio entre o deputado Fábio Novo, do PT, e o ex-prefeito Sílvio Mendes, do União Brasil, ficou evidente que o lançamento da pré-candidatura de João Vicente Claudino à Prefeitura de Teresina é apenas uma estratégia a ser usada na disputa pelo controle do partido.

A disputa pelo caminho e tempo de tv do PSDB vai antecipar o embate de forças entre Lula e Bolsonaro na campanha de Teresina? (imagens: Instagram)

A candidatura própria ganha manchetes, mas não se esconde no meio político que o histórico de expectativas não confirmadas de candidaturas de JVC torna menos crível a possibilidade de que seja ele mesmo a encabeçar uma chapa majoritária.

A fração municipal do partido que não seguiu o diretório estadual do PSDB, aliás, já confirmava a jornalistas a intenção de compor com Sílvio Mendes a chapa indicando o candidato a vice. De Sílvio, por outro lado, o convite ainda não foi feito. Pelo menos não oficialmente.

O PSDB estadual anunciou apoio a Fábio Novo (foto: Marcos Melo | PD)

A divisão interna não parece ter jeito, mas a postura oficial do partido deve ser decidida em Brasília, onde os interesses nacional dos tucanos – e da federação da qual o PSDB faz parte – serão pesados numa balança em que a influência dos aliados do presidente Lula (PT) e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão em disputa. E nós bastidores nacionais, é o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, quem tem a força para “bolsonarizar” o PSDB do Piauí.

E esta disputa volta a ligar Sílvio a Bolsonaro, o que do ponto de vista estratégico da campanha, é uma imagem que pode limitar as movimentações do ex-prefeito, como aconteceu na disputa pelo governo do Estado em 2022.

O PSDB municipal de Teresina lançou JVC canditato para reservar apoio da sigla a Sílvio Mendes (foto: Marcos Melo | PD)

Resta, para além da pré-candidatura a prefeito, saber se o PSDB sob influência do senador Ciro Nogueira – ou no menos provável caminho oficial à esquerda – vai conseguir viabilizar uma chapa proporcional de vereadores agora em 2024.

Puxando lideranças tucanas em 2022, o PP elegeu 7 deputados estaduais e 2 federais naquelas eleições. O PSDB do Piauí, seguindo a estratégia de Sílvio e Ciro, nem teve candidatos.

O tucanos por aqui estão em sério risco de extinção.  

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Já dá pra apostar na eleição de Teresina?

Difícil dizer.

A pergunta do título, claro, não é para apaixonados.

Apostadores de verdade não se decidem por emoção, mas por matemática. Analistas as interpretam dentro de cenários reais e fazem uma leitura do que as pesquisas dizem de verdade. Se os números terminam se impondo diante do imprevisível e por todo o tempo, aí é outra história.

O Política Dinâmica vai publicar o resultado de todas as pesquisas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a disputa pela capital do Piauí. E já circula a primeira medida matemática oficial das eleições para prefeito de Teresina de 2024.

Estimulada

Realizada entre os dias 27 e 29 de janeiro desse ano, o Instituto Qualitativa aferiu em sondagem estimulada – aquela em que os nomes em disputa são oferecidos pelo próprio questionário – que Silvio Mendes, filiado hoje ao União Brasil, aparece em primeiro lugar com 38,57%. A mesma pesquisa mostra o deputado estadual Fábio Novo, do PT, com 24,43%.

Sílvio e Fábio já estavam polarizando a disputa até aqui numa pré-campanha com todas as cores de campanha oficial. Mas esta é a primeira pesquisa que afere o desempenho do deputado estadual Jeová Alencar, filiado ao Republicanos. Ele aparece com 11,29%.

O atual prefeito, Doutor Pessoa, ainda filiado ao mesmo Republicanos, não passou dos 2,43% de intenção de votos. É um empate técnico com o professor Tonny Kerley, do Partido Novo, que foi apontado por 1,14% dos entrevistados como melhor opção.

Entre os eleitores pesquisados, 13% disseram não saber ou preferiram não opinar neste momento sobre o cenário apresentado. Outros 9,14% afirmaram que votariam nulo ou branco.

Breve análise da pesquisa no contexto político

A polarização entre Sílvio e Fábio é normal visto que o atual prefeito alcançou uma condição de quase inelegibilidade por desgaste de imagem.

A rejeição à Pessoa é o primeiro motor de Sílvio, ex-prefeito, visto como possibilidade de reorganização da máquina pública. O segundo motor, claro, é o eleitorado “anti-PT”.

Para Fábio, a vantagem principal é ser o candidato do governador Rafael Fonteles (PT), que até aqui tem feito todo o esforço possível para posicionar sua escolha dentro da estratégia de alinhamento com o Governo Estadual. Trocando em miúdos: a máquina estadual está concentrando carga nesta única candidatura.

Sílvio Mendes, Jeová Alencar e Fábio Novo: o próximo prefeito será um deles? (fotos: Jailson Soares | PD)

A surpresa fica a cargo de Jeová Alencar que, mesmo tendo estado ao lado de Doutor Pessoa, fez uma transição para a oposição municipal descolada da agem do prefeito. E pontuar na primeira pesquisa com dois dígitos (ainda que a margem de erro possa oscilar) pode significar que alguma parcela do eleitorado viu nele algo que não viu em outros nomes que já estavam em pré-campanha.

Nesse caso, a preocupação mais urgente deve ser de Sílvio, que lidera a disputa até aqui. O eleitorado de Sílvio conhece Jeová da eleição de 2022, quando estiveram no mesmo palanque, ou seja: é mais pré-disposto ao discurso e à figura de Jeová.

Mas se Jeová passar a incomodar a campanha de Sílvio, certamente vai incomodar, também, a campanha de Fábio. Certamente os petistas não mudam de lado. Mas ara ganhar eleições, todo mundo precisa dos eleitores do “meio-campo”, onde Jeová até aqui já mostrou que sabe jogar. 

É o risco do desconhecido que se apresenta. 


Ficha Técnica da pesquisa:

Número: PI-01004/2024
Contratante: Diretório Estadual do Republicanos (CNPJ: 09.011.478/0001-91)
Amostra: 700 eleitores.
Nível de confiança: 95%.
Margem de erro: 3,71% para mais ou para menos.
Data de aferição: 27 e 28 de janeiro de 2024.

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Inocentes e não se pode dizer o contrário: STF rejeita denúncia contra Lourival Nery e Ciro Nogueira

Ainda circula pelas redes sociais um vídeo do senador Ciro Nogueira (PP) anunciando aos 4 ventos – e a todos os cantos do Piauí – que não existem mais processos judiciais contra ele. Mas Ciro não foi o único inocentado no âmbito do inquérito Nº 4.407/DF. Outro piauiense, o empresário Lourival Nery, também foi beneficiado pela decisão do STF.

Após 8 anos de investigações e acusações, a PGR reconheceu que não tinha provas contra Ciro Nogueira e o empresário Lourival Nery (foto acima); o STF rejeitou a denúncia contra os dois por unanimidade (foto: redes sociais)

Às 23h59 da última segunda-feira (18), o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou a última denúncia contra o senador piauiense que ainda estava de pé após a avalanche de investigações da Operação Lava Jato. Foi o fim de um processo de quase uma década.

Qual foi a história?

A denúncia havia sido oferecida pelo Ministério Público Federal em fevereiro de 2020, quando a Lava Jato já cambaleava em fase terminal após a revelação de que setores da Polícia Federal e do Judiciário combinavam entre si o curso das investigações, delações e acusações.

Porém, a devassa na vida dos piauienses começou em 2016, exatamente no auge da Força Tarefa que investigava o esquema de pagamento de propina de construtoras para agentes públicos.

Enfrentar uma investigação da envergadura e poder que a Lava Jato tinha naquele momento era situação delicada para qualquer cidadão de posse de um mandato eletivo. Tanto é que políticos perderam mandatos, foram presos, o que também aconteceu com grandes empresários. Mas imagine-se cidadão comum, sem privilégios e escudos institucionais do cargo de senador, sendo investigado por uma operação daquele tamanho.

A denúncia foi feita em 2020, mas Lourival já sofria um injusto julgamento público desde a manhã do dia 22 de março de 2016, quando foi levado coercitivamente para depor na manhã do dia 22 de março daquele ano durante a 26ª fase da hoje extinta Lava Jato. Segundo delatores, Nery teria recebido diversos repasses financeiros em nome de Ciro, um total que chegaria a pelo menos R$ 7,3 milhões de reais. Dinheiro oriundo da costrutora Odebrecht a título de propina. 

Naquele dia, ao Política Dinâmica, por meio de seu advogado, Lourival repetiu o que havia dito à Polícia Federal: era inocente.

Unanimidade: STF rejeitou a denúncia

A decisão definitiva que confirma as palavras de Nery e rejeitou todas as acusações saiu 8 anos depois. No último dia 31 de outubro de 2023, a própria Procuradoria-Geral da República -- topo da hierarquia do Ministério Público Federal -- decidiu que não poderia seguir acusando Ciro Nogueira e Lourival Nery com base apenas em delações de criminosos e sem elementos de prova. Ana Borges Coêlho Santos, vice-procuradora-geral da República, assinou a manifestação em que a PGR pede que o STF rejeite a denúncia que havia sido oferecida em 2020.

A PGR reconheceu que não havia provas que pudesse ser utilizadas contra Nery e Ciro para além das delações de criminosos confessos (imagem: reprodução)

O relator do processo no STF era o ministro Edson Fachin acolheu o entendimento da PGR e foi acompanhado de maneira unânime em seu voto por todos os demais ministros da corte.

A mesma sentança, pesos diferentes

É interessante a reflexão.

Um deputado ou senador culpado ou inocente, tem apoio inegável – que pode até ser invisível, mas existe – de corporativismo. Pode cobrar favores, fazer favores. Manobrar seu mandato em sua defesa. Também tem uma capacidade muito maior de contar sua própria versão dos fatos na imprensa. E é capaz de divulgar e impor agenda positiva, porque, para o bem ou mal, seus atos são de interesse público.

E no caso específico de Ciro, que ainda passou por uma releição vitoriosa em 2018, o sucesso oferecido pelo voto popular, “lavou” sua imagem de alguma maneira. Ainda assim, ser acusado de corrupção deixa marcas na vida do político.

Claro que deixa.

De toda sorte, para o cidadão comum, tal qual é Lourival, a decisão que o isenta de qualquer acusação feita desde 2016 é um bem maior.

Porque os percalços do caminho também foram.

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Ciro Nogueira é obrigado a reagir contra evasão e desânimo

O senador piauiense Ciro Nogueira deu uma grande festa para comemorar seu aniversário de 55 anos. A data oficial é hoje, dia 21, mas na noite desta segunda-feira (20) centenas de lideranças políticas da capital e do interior estiveram na residência do presidente nacional do Progressistas.

Ciro Nogueira: em festa de aniversário, senador disse que vai estar presente em 2024 para todas as campanhas de prefeitos aliados (foto: ascom)

Segundo contou a assessoria do senador, pelo menos 91 dos 224 prefeitos do Piauí estiveram por lá, além de vice-prefeitos, vereadores e deputados estaduais e federais.

O ano mais importante

O churrasco foi farto, mas entre os presentes ao evento havia uma dúvida ainda maior: Ciro vai estar presente no Piauí em 2024?

Os políticos sabem que Ciro nutre hoje a esperança de uma candidatura majoritária nacional e 2026, sendo vice-presidente de algum candidato do campo da direita bolsonarista. Se não do ex-presidente Jair Bolsonaro, de algum outro que seja candidato em seu lugar, como o governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Prestígio e desafio: manter o grupo unido e vitorioso em 2024 não vai ser fácil para Ciro Nogueira (foto: ascom)

Em discurso Ciro assegurou que vai participar ativamente das eleições municipais, para retribuir o apoio dos prefeitos. Porém, para voos nacionais, ele que é dirigente nacional de um dos maiores partidos do país, tem que circular bastante fora do Piauí. Há grandes cidades importantíssimas para as eleições de 2026.

Por aqui, apesar dos abraços fraternos, vários prefeitos ligados a ele não enxergam mudança no Governo do Estado tão cedo e por isso mesmo, têm tentado buscar aproximação com o neo petismo do governador Rafael Fonteles (PT).

Ciro tem um desafio urgente para 2024: estancar a evasão eleitoral de seu grupo e o desânimo de quem vê do outro lado o tamanho do rolo compressor que o governador vai jogar pra cima de seus adversários.

Não é fácil, a começar por Teresina.

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Demitido do mesmo cargo por Firmino Filho e Doutor Pessoa. Que currículo, Admilson!

Demitido do cargo de secretário de Finanças de Teresina, o auditor fiscal Admilson Brasil agora será imagem meramente ilustrativa na Secretaria de Governo da Prefeitura Municipal de Teresina. A troca foi anunciada na manhã desta segunda-feira (06) pelo próprio prefeito Doutor Pessoa (Republicanos).

Proeza: ser afastado do cofre da PMT por dois prefeitos diferentes; Admilson Brasil é o nome da fera! (foto: Ascom PMT)

Admilson conseguiu duas proezas que não são para qualquer um: fazer as pessoas sentirem saudades de Robert Rios na Secretaria de Finanças e ser demitido da mesma secretaria por dois prefeitos completamente diferentes no modo de gerir a cidade. Ou seja, tudo indica que o problema era, de fato, Brasil.

A ocasião faz o... secretário!

É. Para quem não lembra, Admilson foi secretário de Finanças de Firmino Filho (PSDB), entre os anos de 2013 e 2014, durante a terceira vez em que o tucano foi prefeito de Teresina. 

Um belo dia, Firmino chamou Admilson ao seu gabinete e lhe deu um conselho valioso: pedir exoneração do cargo. Firmino não era de fazer arrodeio. Obviamente, a outra alternativa era Admilson ser exonerado (foto: Jaison Soares | PD)

As histórias que se contavam dele àquela época nos bastidores são as mesmas que motivaram o prefeito Doutor Pessoa a convidá-lo a retirar-se da sala do cofre e tomar-lhe as chaves das portas e gavetas.

Só para constar: Admilson – que não tem pezinhos de lã – sai da secretaria deixando contas e mais contas da Prefeitura em atraso e uma previsão pessimista para as finanças do Município. Lá na frente, quando o Tribunal de Contas do Estado estiver julgando, os técnicos do TCE vão certamente observar que há diferenças nada sutis entre os critérios internos de pagamentos entre as gestões financeiras de Robert Rios e Admilson Brasil.

Bota alguém pra vigiar...

A Secretaria de Governo que Admilson assume agora, aliás, visivelmente tem relevância que tende a zero do ponto de vista político. Isso se deve principalmente ao fato de que toda a articulação que qualquer um faz ali com as mãos, o prefeito destrói com os pés há quase três anos.

Brasil é do ramo financeiro e não deu certo nas Finanças. Sem ser do ramo político, alguém acha que ele vai dar certo em qualquer função que lhe seja atribuída para melhorar a articulação política do Doutor Pessoa? Improvável.

Admilson Brasil estava fazendo tanto mal pra imagem da PMT e pra articulação política nos bastidores que algum desavisado poderia achar que ele até já teria fechado apoio a outro candidato a prefeito em 2024 sendo sua única missão sabotar a atual gestão em troca de blindagem no TCE ou em investigações da Polícia Civil... Mas isso parece teoria de conspiração, então não deve ser verdade... (foto: Jailson Soares | PD)

Dá até pra se perguntar: como é que o prefeito entregaria a articulação política de sua campanha de reeleição a alguém em quem ele não confia mais para lidar com o dinheiro público? Segundo uma fonte no Palácio da Cidade, o convite para a Semgov não passa de uma cala-boca, para Admilson não sair atirando tal qual fez Robert Rios.

Ainda assim, sendo secretário de Governo, ele vai assinar papéis que têm valor jurídico. Então, bom alguém ficar de olho neles, pois Admilson, nos últimos meses, vinha sofrendo com problemas de visão.

Ou de falta dela.

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Se for pra derrotar Fábio Novo e o PT, esqueçam Sílvio Mendes!

Antes de escolher seu próprio candidato, o PT – não o PetêPetêêê, mas o time do governador Rafael Fonteles – já tinha escolhido seu adversário para a disputa da Prefeitura de Teresina em 2024. Ninguém, na visão deles, é melhor para ser derrotado que o ex-prefeito Silvio Mendes, hoje, filiado ainda ao União Brasil.

Diminuir a importância de Sílvio na pré-campanha agora talvez seja a melhor alternativa para preservar o grupo de oposição ao PT e viabilizar uma chapa que tenha consistência para não derreter na campanha de 2024 (fotos: Marcos Melo | PD)

Como assim bom pra derrotar?

Não se deixe enganar, leitor, pelas pesquisas que colocam Sílvio na liderança da disputa. Recall em pesquisa não significa voto na urna, dezenas de eleições já mostraram isso.

Os adversários instalados no Palácio de Karnak sabem que, na prática, a vaidade de Sílvio tende a lhe fazer tropeçar na própria língua diante das câmeras e tensiona relações com aliados nos bastidores.

Nos bastidores com Sílvio: o clima tenso no entorno do ex-prefeito tem gerado instailidade suficiente para que aliados se tornem adversários de uma hora para outra por esgotamento de paciência (foto: Jailson Soares | PD)

Vaidade, o pecado que o diabo ama!

O que aconteceu na última semana, quando ele praticamente se disse escolhido por Deus para cuidar de Teresina em detrimento de nomes inaptos de aliados, é uma prova disso.

Alguma coisa está errada quando você acha que só você está certo.

É bom que os aliados de Sílvio Mendes comecem a pensar num cenário em que ele não esteja na campanha de 2024; esse exercício mental pode salvar o que resta do PSDB e do Progressistas no Piauí (foto: Jailson Soares | PD)

Por isso mesmo, é preciso fazer o exercício de avaliar cenários sem Sílvio Mendes. Talvez seja a oportunidade de encontrar uma chapa que possa seguir numa estratégia mais consistente de campanha, em que os nomes não sejam maiores que a mensagem.

Rafael e Fábio torcem para que Ciro Nogueira (PP) e demais aliados continuem – apesar dos sinais de alerta – carregando o andor de Sílvio Mendes, porque sabem que o santo é de barro.

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Enfermeiros pressionam e Prefeitura se apressa para formalizar pagamento do piso

Enfermeiros, auxiliares e técnicos em enfermagem da Prefeitura de Teresina fizeram uma mobilização, nesta segunda-feira, 23, em prol do pagamento do piso nacional. O protesto aconteceu na frente do HUT (Hospital de Urgência de Teresina), zona sul da capital, e surtiu efeito imediato.

Profissionais da enfermagem protestaram, em fevereiro deste ano, em favor do piso salarial da categoria (Foto: divulgação/SENATEPI)

Projeto de lei

O prefeito de Teresina, Doutor Pessoa (Republicanos), formalizou, na manhã de hoje, o que faltava para que o dinheiro possa cair na conta dos servidores, o projeto de lei. A matéria passa a tramitar ainda esta semana na Câmara de Teresina.

O executivo teresinense recebeu mais de R$ 5 milhões do governo federal para garantir a implementação do novo piso da enfermagem. Segundo o SENATEPI, Teresina é a única capital do país que não deu início ao pagamento, que deve ser feito retroativo ao mês de maio.

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Oposição volta a se reunir, mas continua sem definição sobre pré-candidatura

A oposição em peso marcou presença na solenidade de recondução de Luciano Nunes à presidência estadual do PSDB. O evento aconteceu nesta segunda-feira, 23, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), e contou até com a presença do senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas. 

Foram tantas as presenças ilustres que a expectativa era a de que o grupo fosse aproveitar a oportunidade para oficializar o nome de Silvio Mendes (União Brasil), outro que compareceu, como pré-candidato a prefeito de Teresina, não foi desta vez. 

Evento, na Alepi, de recondução de Luciano Nunes (falando ao microfone) à presidência do PSDB-PI (foto: Jailson Soares | PD)

Deixa para a próxima

Os oposicionistas preferiram marcar um evento à parte; a desculpa? Não ofuscar o momento de Luciano Nunes. A definição deve acontecer até novembro, é o desejo, por exemplo, de Nogueira. Silvio continua dizendo que não tem pressa. 

Bárbara

Os dois trataram, em entrevista à imprensa, da disputa pela Prefeitura de Teresina, mas não teve jeito, as perguntas que mais responderam diziam respeito à deputada estadual Bárbara do Firmino (Progressistas), neokarnakiana; só não teve ataque. O comedimento era geral.

Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas (foto: Jailson Soares | PD)

Eu posso me sentir frustrado, decepcionado, mas arrependido não. Tudo que eu fiz por ela foi por conta do Firmino [ex-prefeito de Teresina e pai de Bárbara]”, afirmou Ciro.

A novidade do evento foi mesmo a filiação, finalmente, do ex-senador João Vicente Claudino ao PSDB. Ele diz que vai estar à disposição do bloco para ajudar (ou quem sabe compor) na construção do projeto majoritário.

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Bárbara rompe silêncio, tenta amenizar ataques, mas acaba sendo atacada

Após se mudar para o grupo liderado pelo governador Rafael Fonteles (PT), a deputada estadual Bárbara do Firmino (Progressistas) decidiu romper o silêncio, mas se enganou quem achou que viria uma sessão de justificativas. 

Ela usou seu perfil pessoal no Instagram para divulgar um vídeo curto, onde não toca, em nenhum momento, no nome de Fábio Novo (PT), pré-candidato a prefeito e a quem prometeu apoiar. O foco foram os ataques que vem recebendo devido à escolha, considerada uma traição pelos ex-aliados. 

Bárbara do Firmino ao lado de Fábio Novo durante evento de adesão à pré-candidatura do petista (foto: Reprodução | Instagram)

As críticas têm a ver com machismo? 

A deputada não usou o termo, mas tentou justificar a "pulada de muro" falando da necessidade de uma maior participação de mulheres na política. Aliás, se o objetivo do vídeo, divulgado nesta segunda-feira (23), era amenizar os ataques, não resolveu muito. 

Bárbara não limitou os comentários da postagem e choveu internautas demonstrando insatisfação com a decisão tomada pela agora ex-oposicionista. Confira a postagem abaixo:



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Pablo Santos como pré-candidato a prefeito de Picos; agora é oficial

A cúpula-mor do MDB esteve reunida em Picos, Sul do Piauí, para dizer que está com Pablo Santos. 

O deputado, licenciado para administrar a Secretaria de Turismo do Piauí, agora é oficialmente pré-candidato a prefeito da cidade. O anúncio aconteceu durante convenção, na Câmara de Vereadores de Picos, no sábado (21). 

Convenção do MDB que homologou a pré-candidato de Pablo Santos a prefeito da cidade (foto: Reprodução | Instagram)

Estiveram presentes por lá o presidente estadual do partido, senador Marcelo Castro; o governador em exercício do Piauí, Themístocles Filho, além dos deputados estaduais Severo Eulálio, João Mádison, Georgiano Neto e Simone Pereira (que assumiu a vaga de Santos na Alepi). O deputado estadual Thales Coelho, que é do Progressistas, também compareceu. 

Páreo duro

A briga de Pablo Santos será contra Gil Paraibano (Progressistas), que já provou que a máquina do Estado não é tudo. Detentor de grande apelo popular no território picoense, em 2020 Gil desbancou o empresário Araujinho (PT), sogro do governador Rafael Fonteles (PT), para voltar a ser prefeito de Picos. 

Como foi a votação: 

Gil Marques de Medeiros (PP) - 21.531 votos - 51,96% 

Francisco da Costa Araujo Filho (PT) - 16.725 votos - 40,37% 

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Deputado Henrique Pires desiste de ideia que não passou de propaganda

O deputado estadual Henrique Pires não se empenhava, não existia pré-campanha, mas dizia estar à disposição do MDB para postular o comando da Prefeitura de Teresina em 2024. A ideia não passou do campo da propaganda, que durou só até esta sexta-feira, 20, quando o emedebista convocou a imprensa para anunciar que seu nome não está mais para jogo. 

O deputado estadual Henrique Pires desistiu de dizer que é pré-candidato a prefeito de Teresina (foto: Jailson Soares | PD)

A desculpa

Pires justificou a desistência dizendo que não sentiu empolgação de aliados em torno de seu projeto. 

“[...] A gente sentiu menos empolgação dos colegas deputados estaduais, em respeito às nossas decisões na executiva. Então ficou decidido que o deputado Henrique Pires está retirando a sua pré-candidatura a prefeito de Teresina”, afirmou.

Na verdade a proposta majoritária foi mais birra do que outra coisa. Henrique é mais um dos representantes da principal cúpula do MDB-PI que não aceita, de forma alguma, a pré-candidatura, ainda não oficializada, de Paulo Márcio (MDB) ao Palácio da Cidade. 

Agora é Fábio Novo?

Não. Apesar do apoio à pré-candidatura do deputado estadual petista Fábio Novo ser o caminho natural (é o que vem fazendo a maioria dos emedebistas), Henrique Pires preferiu dizer que vai esperar o líder maior do MDB-PI, o senador Marcelo Castro, definir qual será o melhor caminho.

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TRE-PI cassa mandato de vereadores de Flores; mais um caso de "laranjas"

Depois de vereadores de Gilbués, foi a vez de parlamentares da cidade de Flores, também no Piauí, perderem o mandato por conta de fraude na cota de gênero. Os últimos a rodarem pertencem ao PSD, que, segundo a acusação, lançou algumas "laranjas" nas eleições proporcionais de 2020.

A decisão, do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI), foi divulgada no último dia 17. Sobrou para os titulares: Joaquim Ferreira da Costa (o Djaime de Marçalina), Leandro Ribeiro de Sousa Sá e Talison Alves Carvalho e também para os suplentes: Augusto Hipólito Ferreira, Carlene Borges dos Santos, Francisco de Assis Barros Júnior, Joselmar Pereira dos Santos, Maria Aparecida Soares do Rosário e Maria Naiara Piauilino de Sousa.

Sede do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (foto: Divulgação)

Segundo o Ministério Público Federal (MPF), a esperteza aconteceu da seguinte forma: 

O PSD foi punido pelo lançamento das candidaturas fictícias de Carlene Borges dos Santos, Maria Aparecida Soares do Rosário e Maria Naiara Piauilino de Sousa. A então candidata Carlene Borges teve votação ínfima (13 votos) e nem sequer votou em si mesma. Além disso, pediu votos para o seu marido e candidato ao cargo de vereador, Djaime de Marçalina, apresentou prestações de contas padronizadas e nítida intenção de atender apenas à formalidade, sem efetivo cumprimento da legislação”.

“Para o MP Eleitoral, não resta dúvida de que Djaime de Marçalina, eleito com 237 votos, foi beneficiário da fraude ao sistema de cotas de gênero, pois lançou a esposa como candidata apenas para cumprimento da exigência legal. As apurações também demonstraram que Aparecida Soares – que recebeu quatro votos - e Naiara Piauilino (sete votos) foram igualmente candidatas fictícias, pois obtiveram votação inexpressiva, não praticaram atos de campanha e não tiveram arrecadação, nem gastos de campanha”.

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Prefeitura de Teresina atrasa benefício e famílias desabrigadas correm risco de despejo

Segundo o Ministério Público do Piauí (MPPI), famílias desabrigadas pela enxurrada que atingiu o Parque Rodoviário em 2019, matando duas pessoas, estão correndo o risco de despejo porque a Prefeitura de Teresina não repassa há dois meses o valor correspondente ao "Aluguel Solidário". O benefício abarca aqueles que ainda não foram contemplados com um novo lar.

Palácio da Cidade, sede do executivo teresinense (foto: Wanderson Camêlo | PD)

Esta semana o órgão ministerial expediu recomendação para que a Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (SEMCASPI) regularize a situação, resta agora o cumprimento. A pasta informou, por meio de nota, que até segunda-feira (23), o dinheiro vai cair nas contas.

O Aluguel Solidário abrange 32 famílias no bairro Parque Rodoviário, zona Sul de Teresina. 

Sede da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (foto: Divulgação)

Confira a nota da SEMCASPI:

A Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) informa que o pagamento para as famílias atendidas pelo programa Aluguel Solidário do residencial Parque Rodoviário já foi repassado para o banco.

Neste momento, encontra-se em trâmite de compensação e a expectativa é de que esteja na conta na próxima segunda-feira (23).

Atualmente, o programa atende um total de 779 famílias vítimas de enxurradas, alagamentos ou qualquer outra situação de insegurança habitacional.

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Karnak e a estratégia de blindagem a Bárbara, quieta após mudança de lado

A blindagem começou... Se Bárbara do Firmino (Progressistas) não fala, tem quem fale por ela. Um dos porta-vozes, não poderia ser diferente, é o deputado estadual Fábio Novo (PT), pré-candidato a prefeito a capital.

A deputada estadual Bárbara do Firmino durante evento em que anunciou adesão à pré-candidatura de Fábio Novo a prefeito de Teresina (foto: Jailson Soares | PD)

Novo aproveitou a entrevista concedida nesta quinta-feira, 20, à Band Piauí para dizer que a deputada resolveu deixar a oposição após ficar sabendo da formação da chapa que representará o grupo na próxima disputa pelo comando do executivo municipal. Segundo o petista, os principais adversários do Palácio de Karnak vão de Jeová Alencar (Republicanos; superintendente da SAAD Sul) como cabeça de chapa e Silvio Mendes (União Brasil) de vice.

"O senador Ciro Nogueira comunicou que o candidato seria o deputado Jeová Alencar e o vice Dr. Silvio. E a Bárbara não cabia absolutamente nada", disse o petista. Ele garantiu ainda que foi a própria Bárbara quem repassou a informação. 

O deputado estadual Fábio Novo, pré-candidato do PT a prefeito de Teresina (foto: Jailson Soares | PD)

A estratégia de blindagem é mais robusta

A estratégia do Palácio de Karnak, a partir de agora, será essa. Todos do bloco terão de ajudar a blindar a ex-cirista da enxurrada de críticas que vem recebendo por conta da mudança de lado, e não só nas manifestações via imprensa; a determinação é montar uma corrente nas redes sociais.

Enquanto isso, Bárbara do Firmino vem se mantendo discreta. Visivelmente evitando acirrar mais ainda os ânimos com relação ao próprio eleitorado, afastou-se mais até das plataformas virtuais, onde divulgava as andanças de pré-campanha a prefeita de Teresina. Não teve nem postagem da adesão à pré-candidatura de Fábio Novo.

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De reuniões com adversários a traje vermelho em reunião interna: a cronologia da despedida de Bárbara da oposição

O único sentimento enquanto amigo, parceiro, companheiro de partido da deputada Bárbara, é o sentimento que eu tenho agora, o sentimento de decepção”, afirmou o deputado federal Júlio Arcoverde (Progressistas) após saber que a deputada estadual Bárbara do Firmino (Progressistas) agora é aliada do Palácio de Karnak.

O deputado federal Júlio Arcoverde (foto: Jailson Soares | PD)

Era presumível

Os agora ex-aliados de Bárbara de podem até manifestar insatisfação com o novo destino político escolhido pela deputada, mas não dizer que não foram avisados. Havia sinais e aos montes. 

A deputada estadual Bárbara do Firmino durante evento em que anunciou adesão à pré-candidatura de Fábio Novo a prefeito de Teresina (foto: Jailson Soares | PD)

A cronologia

Em abril, quando ainda nem propagava, de forma intensa, interesse em disputar a Prefeitura de Teresina, Bárbara do Firmino chegou a falar, em entrevista à imprensa, na possibilidade da oposição se juntar ao PT para tomar o controle do Palácio da Cidade. Teve quem classificasse o posicionamento de mero rompante de ingenuidade. 

Ingênua? Que nada…

Aos poucos a deputada foi provando aos colegas de grupo que de ingênua não tinha nada. As mostras de astúcia foram ficando mais evidentes ao ponto em que se sentia escanteada em detrimento de Silvio Mendes (União Brasil), tido como o preferido da oposição para brigar pela sucessão do prefeito Doutor Pessoa (Republicanos). 

Gastar tempo e dinheiro com pré-campanha de cabeça de chapa para depois ocupar a vice não fazia sentido. Bárbara começou a adotar estratégias bem arrojadas na busca por deixar evidente sua insatisfação com o tratamento que vinha recebendo internamente, que o diga a reunião, em junho, com o médico Paulo Márcio (MDB), convencido pelo vice-governador Themístocles Filho (MDB) a pleitear a Prefeitura de Teresina (ainda não deu certo).

Paulo Márcio e Bárbara do Firmino se reuniram em junho para "falar de Teresina" (foto: Reprodução | Instagram)

Foi apenas a primeira reunião com um potencial inimigo. Depois Bárbara do Firmino bateu papo com o hoje aliado Fábio Novo, pré-candidato a prefeito de Teresina pelo PT. Aconteceu em agosto e o petista não fez questão de esconder. Aliás, ele disse, em entrevista à imprensa, que aproveitou a conversa para convidar a parlamentar para ser a vice na chapa petista.

Dama de vermelho

Ah… Também teve o recado simbólico. Bárbara do Firmino apareceu trajada de vermelho em reunião interna do próprio grupo; o evento foi realizado no mesmo mês do bate-papo com Novo.


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Rafael Fonteles propõe R$ 19 bilhões de orçamento para 2024

O governador Rafael Fonteles (PT) deu uma passada rápida na Assembleia Legislativa do Piauí nesta quarta-feira, 18. Acompanhado de vários integrantes do secretariado estadual, lá o petista apresentou aos deputados o projeto de Lei Orçamentária (LOA) para o próximo exercício financeiro.

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, durante apresentação da LOA 2024 aos deputados estaduais (foto: Jailson Soares | PD)

Segundo Fonteles, o executivo vai reservar R$ 19 bilhões para gastos específicos em 2024. 

São R$ 3 bilhões a mais do que o previsto na LOA 2023. O incremento se deve a operações de crédito que serão executadas a partir do início do próximo ano.

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Deputado piauiense quer que ex-secretário de Bolsonaro seja declarado persona non grata

O deputado estadual Henrique Pires propôs a alcunha de persona non grata (alguém não bem-vindo) a Jonathas Assunção, secretário executivo da Casa Civil na gestão de Jair Bolsonaro (PL). Resta apenas a votação em plenário para que a formalização aconteça.

A proposta passou pelo crivo da Comissão de Constituição e Justiça da Alepi nesta terça-feira, 17. Manifestaram-se a favor os seguintes deputados: Hélio Isaías (PT), B. Sá (Progressistas), Francisco Limma (PT), Fábio Novo (PT) e Ziza Carvalho (MDB). 

Jonathas Assunção, secretário executivo da Casa Civil na gestão de Jair Bolsonaro (foto: Divulgação | Presidência da República)

Segundo o relatório da matéria, Jonathas Assunção foi o responsável pelo bloqueio de recursos de emenda parlamentar que seria destinada à compra de equipamento a ser utilizado pelo Hospital Universitário do Piauí para tratamentos contra o câncer. 

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Bárbara diz "sim" a Fábio Novo e se antecipa ao "não" que receberia da oposição

Ciente de que não teria o protagonismo desejado na chapa majoritária da oposição, Bárbara do Firmino (Progressistas) despachou o grupo antes de ser descartada oficialmente. A deputada se vingou da pior maneira, aderindo ao principal projeto petista para 2024 em Teresina, que é tornar o deputado estadual Fábio Novo o próximo prefeito da capital.

A formalização do acordo aconteceu nesta quarta-feira, 18, em solenidade pomposa na Assembleia Legislativa (Alepi). Até o senador Marcelo Castro, que jura que quer o MDB na disputa pelo executivo municipal, compareceu ao evento.

Bárbara do Firmino anunciou nesta quarta-feira, 18, rompimento com a oposição para se juntar ao projeto do deputado estadual Fábio Novo, pré-candidato a prefeito de Teresina pelo PT (foto: Jailson Soares | PD)

Enfeitaram

O pré-anúncio foi cercado de suspense. As assessorias de imprensa dos deputados estaduais Franzé Silva (PT) e Fábio Novo (PT) convocaram a mídia local para o encontro, falaram em anúncio, mas sem dar maiores detalhes.

Nenhum dos dois (nem representantes de suas respectivas equipes) vazou informações. Outros deputados da base presentes na oportunidade mantiveram a pose, os da oposição também diziam não saber o que estava prestes a acontecer.

Bárbara do Firmino recebendo um beijo de Fábio Novo durante o evento em que confirmou apoio à pré-candidatura do petista (foto: Jailson Soares | PD)

Bárbara do Firmino chegou de branco (talvez para simbolizar que, apesar de tudo, é da paz) e já com o cenário todo montado, plateia, câmeras e microfones postados para o discurso. 

A justificativa

Na manifestação falou de acolhimento, o que pareceu ser uma indireta ao ex-grupo, e tentou justificar a sua mudança, brusca, de rumo usando como exemplo a aliança do petista Lula com o ex-tucano Geraldo Alckmin.

A deputada estadual Bárbara do Firmino em entrevista à imprensa na Alepi (foto: Jailson Soares | PD)

Aqui significa muito para mim, significa acolhimento. E a gente está aqui juntos para realmente construir a nossa capital, assim como o presidente Lula fez com Geraldo Alckmin… Nós estamos repetindo aqui na nossa capital, aqui na nossa Teresina justamente esse gesto para a reconstrução da capital”, afirmou a deputada estadual.

Confira o vídeo abaixo:


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Ideia de compra de ônibus usados esbarra no TCE-PI; Prefeitura terá que se explicar

A Prefeitura de Teresina prometeu 100 ônibus novos para o sistema de transporte coletivo da capital, reformulou o projeto, abriu licitação visando à compra de 80 veículos usados e agora foi obrigada a voltar atrás. 

Prefeitura de Teresina quer comprar 80 ônibus seminovos para robustecer o sistema (foto: Divulgação)

Determinação

O executivo terá de cumprir determinação do conselheiro Kleber Eulálio, do Tribunal de Contas do Piauí (TCE-PI). Ele quer saber qual o real objetivo da prefeitura ao propor a aquisição de 80 ônibus seminovos, ao custo de R$ 50 milhões. 

Kleber Eulálio durante sessão do Tribunal de Contas do Piauí (foto: Jailson Soares | PD)

A licitação foi aberta este mês pela Strans (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito). A determinação de Kleber não impede a continuidade do procedimento, mas proíbe a pasta de efetuar a aquisição.

O Setut (Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina) é o responsável pela provocação do TCE. A entidade alega que são os consórcios que têm a obrigação de robustecer a frota. 


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Sessão do parlamento teresinense tem bate-boca e descontrole de Lira

Alguns dos que acompanharam atentamente a sessão plenária desta terça-feira, 17, da Câmara de Teresina ficaram preocupados com o líder do Governo na Casa, Antonio José Lira (Republicanos). O vereador se exaltou tanto que chegou a perder o fôlego. 

Lira esbravejou contra opositores e aliados na tentativa, em vão, de defender o indefensável projeto de lei que daria a vendedores informais o direito de comercializar produtos em calçadas da cidade. 

Antonio José Lira, líder do Governo na Câmara de Teresina, durante entrevista à imprensa nesta terça-feira, 17 (foto: Jailson Soares | PD)

O ápice

O pico da ira do parlamentar aconteceu durante a manifestação do vereador Gustavo de Carvalho (PSDB), que defende a causa dos vendedores informais alocados no Shopping da Cidade; o espaço fica no Centro da capital e surgiu justamente com o intuito de tirar ambulantes do meio da rua. Bastou o tucano dizer que votaria contra o projeto para Antonio José Lira perder de vez as estribeiras. 

A manifestação de Gustavo foi decisiva. O “testa de ferro” do prefeito no parlamento local precisava de 15 votos para levar a discussão da “lei das calçadas” ao plenário; ficou faltando apenas um voto, o do tucano, para que o plano desse certo.

O vereador Gustavo de Carvalho (foto: Jailson Soares | PD)

Entrou no pessoal

O líder não esperou nem Gustavo de Carvalho terminar a justificativa para soltar a língua e aproveitou para fazer um ataque pessoal, acusou o tucano de articular a mudança no comando da Secretaria Municipal de Economia Solidária, que era da cota da vereadora Pollyana Rocha (PV). “Vossa excelência deveria era dizer aqui que um dos culpados por derrubar a vereadora Pollyana, inclusive tomou os cargos dela, foi vossa excelência", afirmou Lira. 

A sessão também contou com a presença de vendedores ambulantes favoráveis à lei das calçadas (foto: Jailson Soares | PD)

Carvalho retrucou, dando início a um bate-boca, que foi interrompido quando o tucano se levantou e saiu do plenário, sendo acompanhado por vários colegas de parlamento, inclusive o presidente da Câmara de Teresina, Enzo Samuel (PDT). Foi o último ato da sessão.

Teve mais

Os concederam entrevista à imprensa depois da cena. Lira continuou com os ataques: "[Gustavo de Carvalho] é um vendido". 

Gustavo de Carvalho preferiu um tom mais brando: "Eu tenho uma causa, eu tenho que defender ela, e a minha história ela está [no Shopping da Cidade] ali presente desde 2009, quando o Shopping da Cidade foi criado. O que eu defendo e sempre vou defender [...]. A gente é totalmente favorável que eles vão para um local decente, com segurança, com limpeza, que eles possam atender os seus clientes dignamente".


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Não deu! Câmara de Teresina rejeita "lei das calçadas" de Doutor Pessoa

A Câmara de Teresina jogou água no chopp do prefeito de Teresina, Doutor Pessoa (Republicanos), mais uma vez. O chefe do executivo municipal tinha o interesse de formalizar a atuação de vendedores informais nas calçadas da cidade, projeto de lei apelidado de “lei das calçadas”.

Vereadores de Teresina rejeitaram do projeto do executivo que formalizava uso de calçadas por ambulantes (foto: Jailson Soares | PD)

Não foi aceito

A pauta chegou no parlamento na semana passada, e não passou da Comissão de Legislação e Justiça. Os integrantes do grupo encontraram vários pontos conflitantes no texto.  “O projeto vai de encontro a diversos artigos da Lei da Acessibilidade, que é o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que trata especificamente do direito de ir e vir”, justificou o presidente da Comissão, Venâncio Cardoso (PSDB).

O contra-ataque em vão

O líder do Governo na Câmara, Antonio José Lira (Republicanos), até se esforçou. Ele apresentou um pedido de votação do projeto em regime especial de urgência, só que faltou o básico: apoio. Eram necessários 15 votos, a contagem parou nos 14. A solicitação foi apresentada na sessão desta terça-feira (17).

O líder do Governo na Câmara, Antonio José Lira (foto: Jailson Soares | PD)

O objetivo do executivo teresinense era garantir a permanência de ambulantes em calçadas, ruas, ônibus e até mesmo no metrô da cidade. Ou seja, a ideia era contribuir com a maior desorganização dos espaços públicos da capital.

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Mais uma paralisação de servidores da Prefeitura de Teresina

Doutor Pessoa (Republicanos) começou com mais um abacaxi para descascar. O prefeito agora vai ter que lidar com a revolta dos analistas administrativos da Procuradoria-Geral do Município.

A categoria anunciou a paralisação das atividades a partir desta segunda-feira, 16. Se não houver negociação, o protesto seguirá até a próxima quarta-feira, 18.

Palácio da Cidade, sede do executivo teresinense (foto: Wanderson Camêlo | PD)

Os servidores alegam que estariam realizando, desde 2017, atividades eminentemente jurídicas, o que configura desvio de função. Para resolver a situação eles cobram da prefeitura a concessão de duas gratificações: de apoio jurídico e de produtividade.


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Marcelo Castro prepara terreno para despachar os emedebistas dispostos a aventura majoritária

O presidente do MDB-PI, senador Marcelo Castro, reuniu, nesta segunda-feira (16), os dois interessados em representar o partido na disputa pela Prefeitura de Teresina só para dizer que, se não conseguirem se viabilizar, vão ter que ficar quietos. 

O presidente do MDB-PI, senador Marcelo Castro (foto: Jailson Soares | PD)

Eu vou defender dentro do partido que o MDB tenha candidatura própria, mas, não vamos para uma aventura”, declarou Castro, depois do encontro, em entrevista à imprensa.

Sutil

Foi apenas um modo discreto de dizer que o MDB respeita o posicionamento do deputado estadual Henrique Pires e a do médico Paulo Márcio, os potenciais aventureiros, mas que a legenda prefere o pré-candidato Fábio Novo (PT), o escolhido do governador Rafael Fonteles (PT). 

Não convencem ninguém

Não é preciso fazer uma análise técnica para saber que Paulo Márcio é um desconhecido para boa parte do eleitorado teresinense, talvez por isso (principalmente) teve desempenho pífio nas poucas pesquisas de intenção de voto em que aparece como opção. Muito provavelmente nem teria colocado o nome à disposição se não fosse a insistência do vice-governador do Estado, Themístocles Filho (MDB). Márcio acreditou tanto na conversa que até iniciou os eventos políticos e adotou uma pegada popularesca, basta conferir as suas redes sociais. 

O deputado estadual Henrique Pires (foto: Jailson Soares | PD)

Henrique Pires nem pré-campanha faz, passou à condição de provável pré-candidato a prefeito da capital mais por birra. Ele e outros colegas de partido não aceitam de forma alguma o “projeto Paulo Márcio”, tido, dentre outras coisas, como um estranho dentro do MDB. 

O médico Paulo Márcio, talvez pré-candidato a prefeito de Teresina (foto: Jailson Soares | PD)

Marcelo Castro leva tão a sério a ideia dos dois que nunca se movimentou no sentido de repreender os comandados que já queimaram a largada para apoiar Fábio Novo. 


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Rede e PSOL em choque por conta de Fábio Novo

O presidente municipal da Rede Sustentabilidade, Celso Henrique, ajudou a levar o partido para o lado do deputado estadual Fábio Novo, pré-candidato a prefeito de Teresina, e, de quebra, arranjou um problema para resolver.

Fábio Novo (de terno) e Celso Henrique durante evento na Alepi nesta segunda-feira (16); na oportunidade a Rede anunciou adesão à pré-candidatura do petista (foto: Divulgação | Assessoria)

Federação é o problema

A agremiação é federada com o PSOL, que não viu com bons olhos a movimentação de Celso e outros pertencentes ao time. Até a presidente do Rede-PI, Irmã Graça, foi no “bolo”.

De acordo com o lado psolista, nenhum dos “dissidentes” deu satisfação. O partido afirma que ainda irá promover debates internos para saber que direcionamento adotará em termos de disputa pelo Palácio da Cidade.

A federação, no seu estatuto, no artigo primeiro, lá no, se eu não me engano, parágrafo terceiro ou é o quarto, fala da autonomia partidária, de cada partido. Então, não tem essa coisa de comando por PSOL, comando pelo Rede, não tem isso não. Quem comanda o Rede é a direção do Rede, quem comanda o PSOL é a direção do PSOL”, rebateu Celso.

Evento que a Rede e o Agir anunciaram adesão à pré-candidatura de Fábio Novo (foto: Divulgação | Assessoria)

A adesão

A adesão da Rede à pré-candidatura de Fábio Novo aconteceu nesta segunda-feira, 16, durante evento na Assembleia Legislativa do Piauí. Na oportunidade o Agir oficializou apoio ao petista. 

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Com receio de ter projeto político prejudicado, Ronney insiste no UB e solta o verbo contra colegas "forasteiros"

O secretário de Administração do Município de Teresina, Ronney Lustosa, foi destituído este ano da presidência do União Brasil-Teresina, recorreu, ganhou na Justiça o direito de retornar ao cargo, e perdeu mais uma vez, também por conta de decisão judicial. Com isso Silvio Mendes permanece no diretório local. 

A briga continua

Mesmo tendo ideia do tanto que ainda terá que remar ainda para reverter a situação, o ex-vereador não pretende jogar a toalha, recorreu mais uma vez e ainda aguarda o deferimento do pedido de liminar. Enquanto espera, ele vai atacando os correligionários “forasteiros”.

Ronney Lustosa, secretário de Administração de Teresina (foto: Jailson Soares | PD)

Esse partido, o União Brasil, ele é fruto do DEM, o Democratas eu fui presidente por três anos. Fiz eleições dentro do Democratas, fui candidato ainda pelo PSL, tenho uma história dentro desse partido [DEM], que eu ajudei a construir. E depois, quando foi transformado em União Brasil [fusão do DEM com o PSL], algumas pessoas vieram de fora e querem escorraçar aqueles que construíram a legenda, isso nós não podemos aceitar”, afirmou Lustosa.

Para além do sentimento de pertencimento, existe o medo de não conseguir outra casa arrumada e com alicerce capaz de lhe dar condições de conquistar novamente espaço no legislativo municipal. 

Era oposição

Ronney passou a ser persona non grata dentro da sigla após se juntar ao prefeito Doutor Pessoa (Republicanos), de quem era opositor até pouco tempo. O discurso mudou após receber convite para ocupar espaço no secretariado municipal. 

Antes disso Lustosa fez um fuzuê danado dentro do próprio grupo. Ele, quando administrava o diretório municipal do DEM, fez jogo duro com os aliados que se atreveram a fazer parte do bloco do Palácio da Cidade. O vereador Markim Costa, hoje no Republicanos, foi um dos que pagou para ver, resultado? Acabou sendo expulso da sigla. 

Ironia do destino, hoje Ronney e Markim defendem os interesses de Doutor Pessoa.


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Partido Novo volta a demonstrar interesse na Prefeitura de Teresina

O Partido Novo é outro interessado em destronar o prefeito de Teresina, Doutor Pessoa (Republicanos), e mais um que se adianta. Restando ainda um ano para o pleito majoritário, a legenda anunciou o administrador e economista Tonny Kerley como pré-candidato.

O administrador e economista Tonny Kerley, pré-candidato a prefeito de Teresina pelo Novo (foto: Reprodução | Instagram)

A confirmação aconteceu no sábado, 14. Kerley, que também é professor, ainda não possui experiência na política.

Duas vezes em seguida

O Novo ameaça disputar o comando do executivo teresinense pela segunda vez consecutiva. Em 2020 o partido se reuniu e deliberou a favor do nome do médico psiquiatra Leonardo Luz, que abdicou do projeto antes mesmo de homologar a candidatura.


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Gessy Lima rejeita Fábio Novo, mas não incomoda Solidariedade

Gessy Lima ganhou guarita no Solidariedade para dar prosseguimento à trajetória política. Chegou em junho e prometendo, obviamente, alinhar-se ao projeto majoritário do partido para Teresina naquele momento, que era dar suporte à pré-candidatura do deputado estadual Franzé Silva (PT) a prefeito da cidade. 

Gessy Lima, ex-pré-candidata a prefeita de Teresina (foto: Jailson Soares | PD)

Rumos opostos

Após acalorados debates dentro do PT, Silva foi preterido em detrimento do também deputado estadual Fábio Novo. O Solidariedade abraçou a ideia, Franzé também se rendeu, mas Gessy não.

Direta e reta

A ex-pré-candidata a prefeita da capital tratou do assunto esta semana em entrevista à imprensa e foi direta: “não tenho nesse momento qualquer alinhamento com o projeto do Fábio Novo”. Gessy já havia dado o sinal de não alinhamento quando não compareceu à solenidade (na quinta-feira, 11) que selou a adesão do Solidariedade à pré-candidatura de Fábio Novo.

Sem preocupação

O presidente do Solidariedade no Piauí, deputado estadual Evaldo Gomes, tenta botar panos quentes. "Política é diálogo, muito entendimento, a gente respeita a posição da Gessy, a Gessy é pré-candidata a vereadora pelo Solidariedade. Nós estamos confiante que a gente vai buscar a unidade no momento certo", afirmou ele em entrevista nesta sexta-feira, 13, ao PD. 

O presidente do Solidariedade-PI, deputado estadual Evaldo Gomes (foto: Jailson Soares | PD)

É a tranquilidade de quem sabe que não está diante de um problema dos grandes. O objetivo principal sempre foi usá-la para robustecer a estrutura da chapa proporcional do partido a fim de conseguir mais espaço para o Solidariedade no parlamento teresinense. 

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PSD-PI deixa ainda mais claro para onde quer ir

O PSD já iniciou há algum tempo a preparação do terreno para dizer que o “plano Marcos Aurélio Sampaio” não vai dar certo. O próprio presidente do partido no Piauí, deputado federal Júlio César, não para de ensaiar o discurso de desistência. 

Somos da base e a base tem um grande nome, que é o deputado Fábio Novo [pré-candidato do PT a prefeito de Teresina]”, disse Júlio esta semana em entrevista à imprensa local.

O presidente do PSD no Piauí, deputado federal Júlio César (foto: Jailson Soares | PD)

Não convence

Marcos, deputado federal pelo PSD, foi convencido pelo pai, o vice-governador Themístocles Filho (MDB), a dizer que quer postular o comando do Palácio da Cidade, só que não emplaca nas pesquisas de intenção de voto. Não poderia ser diferente, afinal, não faz pré-campanha. 

O deputado federal Marcos Aurélio Sampaio (foto: Jailson Soares | PD)

Quer o quê?

Há quem diga que, na verdade, o PSD aproveitou o embalo e começou a propagar que comprou a ideia incutida na cabeça do deputado para barganhar alguma coisa a mais junto ao governador Rafael Fonteles (PT).

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Prefeito de Dom Expedito Lopes faz tratamento de saúde e prejuízo fica com a prefeitura

O prefeito de Dom Expedito Lopes, Valmir Barbosa (Republicanos), precisou fazer um tratamento oftalmológico, realizou o procedimento, mas quem pagou foi o executivo da cidade. O jornalista Gustavo Almeida, do portal Lupa 1, revelou o caso nesta quarta-feira, 11. 

O prefeito de Dom Expedito Lopes, Valmir Barbosa (foto: Reprodução | Facebook)

O tratamento foi feito em uma clínica particular de Teresina e custou R$ 9 mil.

"Valor que se empenha referente a serviços prestados em procedimento oftalmologista destinado ao paciente Valmir Barbosa de Araújo, deste município", diz a descrição da nota de empenho, que foi autorizada no dia 1º de fevereiro deste ano; o pagamento foi efetuado um dia depois.

Nota de empenho paga (foto: Reprodução | Portal Lupa 1)

Valmir Barbosa foi reeleito em 2020, portanto, não poderá colocar o nome à disposição na próxima eleição majoritária. O PD não conseguiu contato com o gestor para tratar da polêmica.

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Vereadores de São José do Peixe podem "pagar o pato" por conta de omissão do presidente da Câmara

É bom que os vereadores de São José do Peixe-PI pressionem o presidente da Câmara do Município, Antônio Luiz Vieira dos Santos (PT), senão pode sobrar para todo mundo. O petista não atendeu a recomendação do Ministério Público, por isso o legislativo da cidade corre o risco de parar de receber recursos financeiros, aí até os parlamentares ficariam sem salário.

O presidente da Câmara de São José do Peixe, Antônio Luiz Vieira dos Santos (foto: Reprodução | Facebook)

A recomendação 

A Promotoria de Justiça de Floriano acionou, no dia 12 de outubro deste ano, Antônio para que ele procedesse a alimentação e atualização do portal da transparência da Câmara de São José do Peixe. O MP afirmou que bate na mesma tecla desde 2021.

O órgão ministerial deu o prazo de 20 dias para que o problema seja resolvido, caso contrário a Justiça será provocada para que o cofre do parlamento seja selado. 

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