Wellington Dias acredita que as eleições majoritárias no Piaui vão ser decididas no primeiro turno. Não há, hoje, garantia de que isso aconteça na disputa pelo governo do Estado. Mas a disputa na qual está está metido, a do Senado, não tem segundo turno. Com ampla vantagem em pesquisas eleitorais recentes, não será surpresa se o petista, ex-governador, conquiste mais um mandato. Há 30 anos na vida política, este pode ser o 6° mandato em 6 eleições majoritárias disputadas desde 2002, quando venceu sua primeira eleição de governador.
“Nós acreditamos num Piauí cada vez melhor, mais desenvolvido e com essa integração entre Rafael e Themístocles aqui no Estado com Lula e Geraldo em Brasília. Juntos vamos fazer aquilo que o país precisa que é de mais harmonia. Com essa pacificação vai ser possível cuidar do social e do econômico”, destacou Wellington Dias.
Segundo o candidato, o clima de acirramento e da política agressiva que se criou do "outro lado" fará com que a campanha seja decidida ainda no primeiro turno. “Participei de várias eleições e é muito raro que se anteceda um período de campanha como fizeram agora na rádio, na tv, redes sociais, isso mostra que há um sentimento de mudança a nível nacional e que as pessoas tem vontade de resolver isso logo no primeiro turno. Aqui no Piauí, nós também acreditamos numa vitória no primeiro turno com esse apoio popular e uma grande bancada. Isso aumenta o desespero para o outro lado, vão intensificar as mentiras, armações, mas temos que acreditar no povo”, ressalta Wellington.
RAFAEL VAI VENCER
O ex-governador, Wellington Dias também acredita que seu candidato vai vencer as eleições e no primeiro turno. “Ele era pouco conhecido no início, mas hoje 60% já o conhecem e tem mais da metade das intenções de voto nas pesquisas. O Rafael conhece a realidade de todos os municípios, está de bem com o povo e com todo seu time”, destaca.
PROXIMIDADE COM LULA
Para Wellington Dias a campanha mais forte a nível nacional e com um sentimento maior pela volta do Lula vai ajudar a eleição no Piauí. “Há um sentimento de liberdade nacional. Aqui no Piauí podemos voltar com aquela aliança do governo Estadual do PT com o presidente do mesmo partido com o Lula. Por isso, acreditamos na nossa vitória junto com o presidente”, explica o candidato ao senado.
Wellington Dias também falou sobre o rumor de que pode ser ministro da Economia de um eventual governo do Presidente Lula. “Não existe nenhuma tratativa com o Lula, esse é um assunto dele para depois da eleição. Nós aqui estamos focados na nossa eleição para o senado e na de Rafael para o Governo”, finalizou.
Mas o ex-governador sabe que vencer -- é vencer bem -- faz toda a diferença na construção do capital político necessário para consolidar seu nome em cenário nacional, seja qual for o resultado das eleições para presidente.
Segundo o petistas, os próximos passos da campanha são o recebimento do número e o início das caminhadas. “Temos mais um momento de emoção que é o recebimento do número no dia 03/08, seguimos com plenárias temáticas até o dia 15/08 e a partir daí começa a campanha pra valer no dia 16/08 com caminhadas, comícios, a campanha de rua em sintonia com o povo”, afirmou.
HISTÓRICO DE WELLINGTON DIAS
José Wellington Barroso de Araújo Dias nasceu em Oeiras (PI) no dia 5 de março de 1962, filho do caminhoneiro Joaquim Antônio Neto e da lavradora e professora Teresinha de Araújo Dias. Foi criado em Paes Landim (PI), onde iniciou sua militância política nas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).
Em 1985 filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT) e de 1986 a 1989 exerceu a presidência da Associação de Pessoal da Caixa. Nesse último ano, foi eleito presidente do Sindicato dos Bancários, em Teresina.
Iniciou a carreira política em 1992 ao se eleger vereador de Teresina, na legenda do PT. Em 1994 renunciou ao mandato e no pleito de outubro elegeu-se deputado estadual. Nas eleições de outubro de 1998, elegeu-se deputado federal pelo Piauí na legenda do PT, tendo sido o primeiro parlamentar do estado eleito pela agremiação.
Nas eleições municipais realizadas em outubro de 1996 disputou a prefeitura de Teresina, sendo candidato a vice na chapa encabeçada por Nazareno Fonteles (pai do atual candidato ao governo do Piauí pelo PT - Rafael Fonteles), mas foi derrotado no primeiro turno por Firmino Soares Filho (PSDB). Retornou então à Câmara dos Deputados.
Em 2002, fez aliança com o ex-governador Mão Santa (MDB) e concorreu ao cargo de governador do Piauí na legenda do PT. Obteve mais de 50% dos votos válidos, o que lhe assegurou a vitória, ainda no primeiro turno, sobre Hugo Napoleão (PFL). Com essa vitória foi o primeiro governador eleito na legenda petista no Nordeste.
Conquistou a reeleição ao governo em 2006, com uma vitória no primeiro turno, com 61,68% dos votos válidos. Em abril de 2010 renunciou ao cargo, para se candidatar a senador sendo eleito com quase 1 milhão de votos. Em 2014, deixou o senado para ser novamente candidato ao governo do Piauí, sendo eleito para seu 3º mandato. Em 2018, conseguiu ser reeleito para o 4º mandato a frente do governo do Piauí. Agora em 2020, renunciou novamente ao cargo para mais uma vez disputar ao senado.
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