SEM SAÚDE E SEGURANÇA NO PIAUÍ

Não bastasse a sensação de insegurança e o medo da violência crescente, a população do Piauí agora também terá que lidar com a falta de atendimento médico na rede pública de Saúde. Isso porque a categoria, através do Sindicato dos Médicos do Estado do Piauí (SIMEPI), decidiu realizar uma paralisação de advertência nesta terça-feira (16) para cobrar melhorias para classe. Por conta disso, não haverá atendimento eletivo nos hospitais municipais da Prefeitura Teresina e em todos os hospitais geridos pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi).

SIMEPI decide realizar paralisação de advertência no Piauí (foto: ascom)

Na última quarta-feira (10/11), o SIMEPI realizou uma assembleia extraordinária para discutir a situação dos médicos que atuam junto à Fundação Municipal de Saúde (FMS), em Teresina, e à Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI). Ao longo das duas últimas semanas o SIMEPI foi procurado por diversos profissionais, que relataram corte em seus salários.

Durante a assembleia, a categoria relatou os problemas que tem enfrentado nos vínculos de trabalho precários, resultado de sucessivos processos seletivos realizados por prefeituras e pela Secretária de Saúde do Estado (SESAPI).

Diante dos problemas apontados, a categoria decidiu realizar uma paralisação de advertência nesta terça-feira, 16 de novembro. Durante toda o dia os médicos piauienses vão paralisar o atendimento na rede pública de saúde, à exceção dos serviços de urgência e emergência, para reivindicar a realização de concurso público e a aplicação da progressão da carreira médica. O pagamento do piso salarial, definido pela Federação Nacional dos Médicos (PISO FENAM), também entrará na pauta de reivindicações.

NOTAS

Em nota, a assessoria da Secretaria Estadual de Saúde do Piauí (SESAPI) informou que assuntos sobre os servidores (salários/gratificações) deverão ser tratados com a Secretaria Estadual de Administração e Previdência (SeadPrev). Nossa equipe tentou contato com a SeadPrev, mas até o momento não obtivemos respostas.

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) da Prefeitura de Teresina também foi procurada por nossa reportagem, mas ainda não enviou resposta. 

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