O Gabinete de Crise contra Atos Antidemocráticos, criado pelo governador Rafael Fonteles (PT) para Secretaria de Segurança Pública do Piauí, encerrou os levantamentos sobre as investigações das participações de piauienses nos atos contra o Estado Democrático de Direito, ocorridos no último dia 8 de janeiro em Brasília.

Segundo o levantamento, seis piauienses foram presos em flagrante participando dos atos, mais conhecidos como “ataques terroristas” a sede dos três poderes na capital Federal. Outros três piauienses que estavam presentes no ato no dia 08, mas que não foram presos, serão responsabilizados pelos respectivos crimes.

A Secretaria, através da investigação do Gabinete, identificou mais três piauienses que seriam líderes do movimento que, desde de outubro de 2022, convocam manifestantes a praticarem atos criminosos, como vandalismo de prédios públicos e suspensão de serviços públicos no Estado do Piauí.

 Foi identificado 01 (um) piauiense como o responsável pela arrecadação financeira para custear as despesas de uma viagem para Brasília, onde os envolvidos participariam dos atos do dia 8. Porém, investigadores da Polícia Civil constataram que nenhum ônibus saiu do Piauí regularmente fretado com destino a Brasília para tal evento.

As pessoas identificadas e envolvidas em tais atos serão intimadas para prestarem informações para a Polícia Civil do Piauí.

POLICIAIS ENVOLVIDOS

A Secretaria de Segurança Pública ainda encaminhou para as Corregedorias das Polícias Civil e Militar nomes de (02) dois policiais que também participavam da organização dos atos de vandalismo em prédios públicos e obstrução de serviços públicos no Piauí. Essas convocações aconteceram durante o mês de outubro de 2022 e esses agentes não estão na relação como participantes dos atos antidemocráticos do dia 08 de janeiro.

PIAUIENSES IDENTIFICADOS

Dois piauienses que tiveram os nomes revelados pela imprensa tiveram seus casos analisados pelo ministro Alexandre de Morares do Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira (19).

Na decisão do ministro, o barbeiro João de Oliveira Antunes Neto teve sua prisão convertida em preventiva e deverá continuar sob custódia. (Veja matéria!)

Já a dona de casa Edigleuma Maria da Rocha ganhou o direito de liberdade, mas com restrições a serem seguidas. (Veja matéria!)