Na semana passada a divulgação da informação que vários prefeitos do PSD estavam migrando para a campanha de Sílvio Mendes (União Brasil) incomodou o presidente do PSD Piauí, o deputado federal Júlio César Lima. A adesão de líderes municipais do PSD à campanha de Sílvio deixou a entender que o partido estava liberando suas bases no interior para votar em quem quisesse para o Governo e Senado. (Veja Matéria!)
Após a publicação desta matéria, o deputado Júlio César refutou as informações e entrou em contato com o Política Dinâmica para dizer que “não havia liberação alguma”. Por outro lado, o parlamentar confirmou que ninguém será punido caso não siga a orientação do partido em apoiar a campanha dos petistas Rafael Fonteles e Wellington Dias. (Veja matéria!)
Sem punição alguma, já era de se esperar que os filiados se sintam à vontade para seguir o rumo que queiram nas eleições de 2022.
E o conceito de “tá liberado” no PSD, parece valer não só para o interior, mais também para capital.
Na manhã dessa quarta-feira (1º), o vereador de Teresina Ismael Silva (PSD), disse em entrevista ao GP1 que não vai declarar apoio ao grupo de Rafael Fonteles e Wellington Dias. Principal eleitor de Júlio César e do filho Georgiano na capital, a decisão do vereador pode demonstrar a falta de controle dos deputados sobre o PSD.
A decisão de Ismael também põe em xeque a informação de Júlio César que afirmou ao Política Dinâmica que o “PSD é o partido mais fiel a sua cúpula em 2022”. Além disso, a negativa de Ismael em votar nos majoritários apoiados pelo PSD é uma perda de votos que em tese seriam garantidos para o lado de Rafael.
Esse é mais um sinal de que a própria gestão da campanha de Wellington Dias e Rafael Fonteles deve reavaliar o compromisso de sua base governista.
Ao final da entrevista, Ismael Silva garantiu voto em Georgiano e Júlio César, o que dá a entender que não há muito esforço dos deputados para fechar o voto majoritário.
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