SEM ÁGUA NA CIDADE, PREFEITO FAZ APELO AO GOVERNADOR

Valdecir Júnior faz apelo ao governador Wellington Dias (Foto:PoliticaDinamica.com)

O município de Curimatá, região Sul do Piauí, passa por uma das mais graves crises da história do município no abastecimento de água. Com o agravamento da seca, a barragem da cidade está praticamente seca e cerca de 12 mil pessoas estão sem água dependendo do abastecimento feito pelos carros-pipa.  A denúncia é que o repasse que deveria ser feito pela Secretaria de Defesa Civil aos pipeiros está em atrasa há três meses. Sem pagamento, a crise no abastecimento de água tem se agravado. 

O prefeito Valdecir Júnior (PSDB) gravou um vídeo mostrando o drama da cidade e pedindo providências ao governador Wellington Dias (PT) para a regularização do abastecimento na cidade.   O prefeito também denuncia que a falta de água poderia ser amenizada se o governo construísse uma adutora para levar a água da Barragem de Algodões II até a cidade. Segundo ele, a barragem tem capacidade suficiente para matar a sede de todo o município de Curimatá. 

 “Cerca de 12 mil pessoas em Curimatá estão passando seca. São 8 mil n zona urbana e 4 mil na rural, que dependiam da água da barragem e hoje vivem essa triste realidade. Ao mesmo tempo, 27 km que separam o povo que passa sede do mar de água da barragem de Algodões II que foi construída no período de 2001 a 2005 e não serve para atender o povo. Desde da construção o governo nunca fez a adutora. Sem a adutora a água não chega e o povo passa sede. A barragem tem água suficiente para matar a sede. Com pouco mais de R$ 6 milhões se faria a adutora. A Agespisa arrecada 160 mil por mês de Curimatá. É dinheiro suficiente para fazer a adutora e resolver o problema da seca”, disse o prefeito.

  A cidade conta com apenas 10 carros-pipa para atender as demandas da população da zona urbana e zona rural. “Faço um apelo as autoridades. O pagamento feito aos carros-pipa está atrasado. Pedimos ao governador e à Secretaria de Defesa Civil que regularizem a situação”, afirmou. 

OUTRO LADO

 A Secretaria de Defesa Civil afirma que a situação deve ser regularizada na próxima semana. A assessoria informou que o atraso seria de apenas um mês e se deve a questões burocráticas como o envio de notas fiscal do trabalho prestado pelos pipeiros.

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