OPOSIÇÃO BOICOTA ABERTURA DO ANO LEGISLATIVO

Oposicionistas não compareceram (Foto: Gustavo Almeida/PoliticaDinamica.com)

Sem a presença do presidente Themístocles Filho (MDB), a abertura do Ano Legislativo sofreu um esvaziamento. O evento começou com atraso e dos 30 parlamentares, apenas 17 participaram da cerimônia, sendo que apenas 15 estavam presentes na revista às tropas. 

O atraso fez com que o governador Wellington Dias (PT) chegasse antes do final da cerimônia de revista da tropa. O governador ficou na presidência esperando os deputados retornarem ao plenário. Nos anos anteriores, são os parlamentares que aguardam a chegada do governador. 

A ausência da oposição, segundo o deputado Robert Rios (PDT) foi um protesto contra o governador. O movimento seria um protesto contra as propostas feitas por Wellington no ano de 2017 e que não foram cumpridas. O único parlamentar de partido de oposição que compareceu foi Wilson Brandão. Mas apesar de ser do PSB, ele não é considerado opositor a Wellington, pelo contrário, eles possuem uma boa relação. 

O presidente da casa, deputado Themístocles Filho, foi substituído pelo deputado Evaldo Gomes ( PTC). O emedebista está em Brasília para reunião com o presidente Michel Temer.

O governador levou à Casa um discurso com foco na parceria entre o Legislativo e o Executivo. Ele pediu apoio para aprovação das matérias de interesse do governo e falou das dificuldades financeiras causadas pela crise econômica e a expectativa pela liberação do empréstimo de R$ 315 milhões da Caixa Econômica Federal.

O líder do MDB, deputado João Madison, afirma que o partido, que tem a maior bancada, irá trabalhar para ajudar o governo. "Vamos continuar votando o que for para o bem do Piauí. Já está na pauta a sabatina do presidente da Agespisa. Isso é prioridade!", afirmou.

O Piauí tem, hoje, 43 deputados, sendo 30 titulares e 13 suplentes. Em resposta ao boicote da oposição, Evaldo Gomes disse que não vai criar "cavalo de batalha". "O ideal é que todos estivessem aqui. Mas eles escolheram não participar. Faz parte da democracia. Eu não vou criar cavalo de batalha com isso", declarou.

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