MINISTRO CHAMA DE “MENTIRA” REAÇÃO DE WELLINGTON E DEMAIS GOVERNADORES

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, reagiu à carta assinada pelo governador Wellington Dias (PT) e demais líderes do Nordeste, que acusa o acusa de pressionar os governadores para que o governo tenha voto suficiente na votação da reforma da Previdência. Marun disse que as acusações são “mentirosas”.

Ministro nega que tenha chantageado governadores (Foto:Montagem)

A polêmica teve início depois do ministro declarar que recursos da Caixa Econômica Federal só seriam liberados para estados em que as bancadas fossem convencidas a votarem em favor da reforma. Ele nega condicionar a liberação de financiamento à conquista de votos a favor do governo no Congresso Nacional. Diz não ser chantagem, mas avisa que o governo irá cobrar “reciprocidade” de governadores beneficiados por financiamentos da Caixa.

"A verdade é que não está sendo condicionado, mas também é verdade que não vamos abrir mão de pleitear apoio dos agentes públicos brasileiros e especialmente daqueles que estão sendo beneficiados por ações de governo", disse Marun.

No Piauí, Wellington Dias condenou as declarações do ministro e disse que vai acionar a Justiça. “Não é republicano, não é recomendável, a reforma tem que ser tratada dentro do parlamento com o Executivo, ou seja, os parlamentares e todas as pessoas discutindo e debatendo. È pela convicção. Não é possível que estados brasileiros que tem condições técnicas, que obedecem a lei, não possam tomar o empréstimo. Veja o caso do Piauí, desde o mês de maio com a publicação de um contrato e não é liberado. Agora vem a público a informação de que não é liberado porque estaria sendo vinculado a votação da previdência, que tem que ser votada com cada parlamentar livre de acordo, com convencimento. Vamos acionar a Justiça. A Bahia já fez isso”, ressaltou.

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