Uma nova polêmica começa a criar força na base aliada do governador Wellington Dias (PT): a formação das chapas proporcionais. O PMDB cobra que a base se divida em apenas dois blocos. O primeiro dos partidos pequenos e o segundo com as grandes legendas como o partido e o PT.

O problema é que os petistas não aceitam essa ideia. Lideranças do partido afirmam que dessa forma o PT corre o risco de perder vagas na Assembleia Legislativa do Estado. O deputado Mauro Tapety (PMDB) diz que não tem o que ser discutido já que, segundo ele, essa ideia teria sido proposta pelo próprio governador Wellington Dias (PT).

“Esse chapão foi colocado pelo governador. Ele fez uma reunião com todos os partidos e decidiu, sugeriu que seriam duas chapas. Uma com a grande coligação e outra com a dos partidos menores. Isso já foi acordado e não entendo porque ocorre esse diálogo mais uma vez. Eu ouvi da boca do governador, sem ninguém nem provocá-lo, que seriam duas chapas. O PMDB vai discutir isso. Se tem alguém do PT propondo e querendo outro tipo de coligação, é outra discussão”, afirmou.

Mauro afirma que na formação das chapas, o PT, por ser o partido do governador, tem que fazer um sacrifício maior. “Nós defendemos duas chapas. Se isso não acontecer é outro problema, outra discussão, vamos sentar para discutir. Acredito que isso não se consolide.  O PT já tem o candidato a governador e quem lança o cabeça da chapa tem que se sacrificar em alguma coisa. E o normal é que esse sacrifício ocorra nas candidaturas proporcionais”, destacou.