por Lídia Brito

O governador Wellington Dias (PT) participou do lançamento do programa “Voa Piauí” na manhã desta sexta-feira (03), no aeroporto Petrônio Portela, zona Norte. Na ocasião, ele falou sobre a possibilidade de uma reforma administrativa na equipe de governo. Wellington afirma que mudanças no governo devem ocorrer motivadas pela legislação eleitoral.

Os membros do governo interessados em concorrer na eleição municipal deste ano terão que se desligar dos cargos no estado. Wellington nega que esteja preparando a reforma para acomodar aliados políticos como PMDB, PC do B e até mesmo o PSB, que estaria se aproximando do PT no interior do estado.

“Fico examinando as mudanças que a imprensa tem colocado. As coisas não ocorrem da forma como estão falando. Ocorre que alguns gestores podem querer ser candidatos nesta eleição e existe a necessidade de se desligar. O certo é que estamos trabalhando com todo vigor com a equipe que tenho. A meta é que cada um possa cumprir a missão que foi dada”, disse.

Sobre a exoneração do secretário de Justiça, Daniel Oliveira (PT), Wellington afirmou que foi apenas uma questão de burocracia. O secretário pediu uma licença de 15 dias para viagem de lua de mel ao exterior. De acordo com a lei, ele precisaria de um substituto por o afastamento ser maior que sete dias.

“No caso do Daniel foi mais um problema técnico. A pessoa que ele indicou como substituo não estava em condições de assumir. Tivemos que fazer uma alteração e achamos melhor a exoneração. Ele vai voltar à pasta quando retornar ao país”, explicou.

ALIANÇA COM O PT

Wellington Dias confirmou a aproximação do PT como o PTB do pré-candidato a prefeito, jornalista Amadeu Campos. Segundo ele, a palavra final será da direção do PT. “Isso cabe ao partido. Eu tenho acompanhado uma aproximação que caminha para uma aliança com Amadeu Campos. Mas a direção é quem decide. Mas só posso dizer que Amadeu é excelente candidato”, declarou.