O voto do senador Elmano Ferrer (PTB) contra a admissibilidade do processo de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), continua repercutindo. Ele tem sido acusado pelos simpatizantes do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), de ter cedido à pressão do PT e do governador Wellington Dias (PT).
Elmano nega e afirma que votou “exclusivamente por convicção pessoal”. A explicação não tem sido aceita pelos que acusam o parlamentar do Piauí de ter uma personalidade influenciável e de ter baseado o voto na possibilidade de perder o apoio do PT em uma possível aliança na disputa pela prefeitura de Teresina. O PTB prepare a candidatura do jornalista Amadeu Campos e o PT deve indicar o vice.
“Após acompanhar e refletir sobre os argumentos sustentados por ambas as partes na Comissão especial do Impeachment, não vi ainda fundamento suficiente para admissão deste processo. Revi meu posicionamento e votei movido exclusivamente por convicção pessoal, sem qualquer interferência ou influência partidária ou de liderança política”, disse Elmano.
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