WILSON ADMITE CHANCE DE IR PARA O GOVERNO: “SEMPRE ABERTO AO DIÁLOGO”

Wilson diz que é o momento é de somar esforços (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Com a saída do senador Ciro Nogueira (Progressistas) da base do governador Wellington Dias (PT), aumentam os rumores sobre a possibilidade de reaproximação do ex-governador Wilson Martins (PSB) com o governo estadual. A aliança com o PSB também seria do interesse do Palácio de Karnak para se fortalecer após o rompimento com Ciro.

Procurado pelo Política Dinâmica nesta sexta-feira (7), o ex-governador Wilson não descartou a possibilidade. Ele disse que o PSB é um partido independente, que nunca deixou de dialogar com ninguém, independentemente de disputas passadas. Deixando claro que pode se reaproximar de Wellington, Wilson disse que não se faz política olhando pelo retrovisor.

“O PSB é um partido independente, com trânsito junto à grande maioria das demais agremiações partidárias do Piauí. Na oposição em todos os níveis de governo, uma pressão aqui, outra acolá, vindas de todos os lados com consequente baixas quantitativas, tem resistido de cabeça erguida. Depuramos e estamos com bravura, trabalho e honra, construindo a travessia. Nunca deixamos de dialogar com ninguém, independentemente de ideologias e das disputas passadas. Não se faz política olhando pelo retrovisor”, falou.

De acordo com Wilson, no que for importante para o Piauí ele estará sempre disposto a conversar. O ex-governador afirmou que o Piauí e o Brasil passam por um período difícil e que é muito importante a soma de esforços nesse momento.

“O que for importante para o Estado e nossa gente, estaremos sempre abertos ao diálogo. O Brasil e o Piauí, em especial, atravessam momentos de muitas dificuldades. Muita coisa a fazer, importante a soma de esforços, sobretudo, dos detentores de mandatos em quem o povo confiou!”, apontou usando exclamação.

Sem citar nomes, mas claramente se referindo a Ciro e Wellington Dias, Wilson afirmou que os dois foram recém-eleitos com muitas promessas e compromissos, mas que, ao invés de se preocuparem em trabalhar, estão antecipando demasiadamente as eleições de 2022.

“Verdadeiramente, entendo que duas lideranças importantes, recém eleitas com muitas promessas e compromissos para bem cuidar do Estado, ao invés de se preocuparem em trabalhar, estão antecipando demasiadamente a discussão eleitoral, tratando das eleições que ocorrerão daqui a mais de dois anos, em 22. Uma pena, lamentavelmente, um grande equívoco!”, concluiu o ex-governador.

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