EVALDO DISPARA: “WELLINGTON DIAS ESTÁ PERDIDO”

Deputado Evaldo agora é da oposição (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Após confirmar o rompimento com o governador Wellington Dias (PT), o deputado estadual Evaldo Gomes (PTC) avalia que o petista está perdido. Ele afirma que "figurões" mandam no governo como se fossem donos e que Wellington se vê obrigado a obedecer tudo que esse grupo impõe. Dizendo não ter se acovardado e nem aceitado o rolo compressor dessa parcela que manda no governador, o deputado justificou a ida para a oposição.

"Não tenho mágoa e nada a falar da pessoa do governador Wellington Dias. É um cidadão do bem, educado, que conversa, mas infelizmente a gente sabe que nesse momento ele está perdido. Está perdido porque ele fez um jogo político perigoso ao colocar o centro das decisões do governo na mão dos medalhões que mandam e desmandam na gestão", criticou.

O deputado estadual destacou que o PTC teve coragem de sair da zona de conforto. Ele lembrou que o natural é as lideranças buscarem aconchego no poder para tirar proveito na eleição, mas que o seu partido, em decisão tomada pela maioria dos principais membros, fez o caminho inverso. Evaldo mantém conversas para se aliar ao pré-candidato a governador Dr. Pessoa (Solidariedade). Faltam poucos detalhes para o acordo ser fechado e o PTC indicar o vice, que deve ser Vanessa Tapety, sobrinha do ex-deputado estadual Mauro Tapety (MDB).

Vanessa Tapety (no centro) deve ser a indicada do PTC para vice-governadora de Dr. Pessoa (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

"A simpatia do PTC, da militância e dos nossos pré-candidatos é com o doutor Pessoa. De fato, agora é a gente se afinar, sentar e discutir. Sem imposição, sem radicalismo, pensando não apenas em composição, mas pensando no povo do Piauí. A prioridade nesse momento é o povo do Piauí. A saúde é um dos graves problemas do Piauí e o Dr. Pessoa tem servido muita gente na condição de médico. E ele faz isso por amor. É um cidadão de bem, ficha limpa e quer ter uma oportunidade de governar o Piauí e fazer algo novo", falou.

O deputado justificou ainda que não tinha mais como ficar num grupo político que diz uma coisa de manhã e muda tudo a tarde, e principalmente, onde os tais medalhões mandam no governador. Ele não quis citar o nome dos medalhões.

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