O ex-deputado federal Mainha (Progressistas) ainda não digeriu bem o fato de ter sido preterido pelo governador Wellington Dias (PT) na formação do secretariado. O nome dele foi indicado pelo partido, mas não foi aceito. Wellington nomeou outra pessoa.

Durante evento na cidade de Picos no fim de semana, Mainha disse que ficou "frustrado e contrariado" com o episódio. Ao site Picos 40 graus, o suplente de deputado federal declarou que não aceitou assumir a direção do Metrô em Teresina, cargo de consolação oferecido por Wellington Dias, porque a capital não é sua base eleitoral.

"Minha atuação política é eminentemente aqui na região [de Picos] e não daria para corresponder assumindo o Metrô. Eu não procurava uma atuação para mim, procurava para fazer atuação política e o espaço que me foi oferecido não servia a esse propósito. Fiquei frustrado e contrariado, sei do meu potencial, acredito em meu trabalho", disse.

O Progressistas indicou o nome de Mainha para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semar), mas na hora da divulgação da lista feita pelo governador o nome de Mainha não apareceu. Em vez dele, Wellington Dias escolheu a jornalista Sádia Castro, irmã da deputada federal Margarete Coelho, do mesmo partido de Mainha.