Chegou o badalado 2018, ano de agitação eleitoral. É tempo de bastante movimento nas brenhas do interior e também na capital.

Em época de eleição quase ninguém fica sossegado. O eleitor é o tempo todo importunado e os políticos vorazes vivem correndo pra todo lado.

No Piauí, um índio muito famoso quer o quarto mandato para ficar 16 anos no poder. À essa altura do campeonato, ele só pensa na façanha de se reeleger.

Os opositores ainda meio tímidos começam aos poucos se levantar. Querem mostrar para o tal índio poderoso que nem sempre é possível ganhar.

A partir de agora só o que existe é a tal da articulação. Todos querem formar grande coligação, aceitando até certos indivíduos com fama de ladrão.

Muita coisa vai rolar nesse Piauí até as tão esperadas convenções. Vai ter gente jogada pra escanteio e um show de rasteiras e traições.

Tem gente que vai ficar sem vaga nas cobiçadas chapas majoritárias. Outros vão mudar logo de lado e tramar todos os tipos de maracutaias.

Alguns estão em campanha há muito tempo, com dinheiro e objetivo. Mas correm o risco de caírem na Justiça e verem todo esse esforço ter sido perdido.

Tem gente se esforçando bastante para tentar mostrar alguns méritos. Mas o problema é a ameaça constante da Lava Jato com suas investigações e seus inquéritos.

O que também não vai faltar na campanha é a tal da propaganda enganosa. Gente querendo mostrar serviço e brigando para ser o pai de toda obra.

O que também vai ter aos montes é puxa-saco apaixonado. Uns com medo de perder os cargos e outros na esperança de serem os futuros comissionados.

No meio de tudo isso, estarão os eleitores. São eles que vão decidir quem serão os vencedores, na esperança de separar os bons dos malfeitores.

O que nos resta é esperar essa marmota toda começar. Eleição é democracia e nós devemos participar, pois nem todo político é ladrão e isso é muito importante lembrar.

Gustavo Almeida