O deputado estadual Edson Ferreira (PSD) falou nesta quarta-feira (29) ao Política Dinâmica sobre a polêmica carta enviada pelo ex-prefeito de São Raimundo Nonato, Padre Herculano Negreiros, ao governador Wellington Dias. No escrito, o sacerdote atacou a família Ferreira e condenou a nomeação do irmão de Edson, Avelar Ferreira, para um cargo no governo.

De acordo com o deputado, as palavras agressivas de Herculano não surpreendem quem já conhece seu estilo de atacar adversários. Ferreira afirmou que o padre está inelegível, que nem vota e nem pode ser votado, e que foi cassado no final do seu segundo mandato de prefeito de São Raimundo Nonato por desvio de recursos públicos.

“Para nós que convivemos com ele há muito tempo lá em São Raimundo Nonato e conhecemos suas verborreias, isso não é nenhuma surpresa. É um homem que prega o ódio, a vingança, o rancor e a discórdia entre as famílias. Ele não reúne mais grupo político em São Raimundo porque é um sujeito que planta a inimizade e a ingratidão”, falou.

Ainda conforme Edson Ferreira, o sacerdote está esquecido politicamente e por isso vem procurando um fato para ter seu nome comentado a nível estadual.

“Politicamente, ele é um homem totalmente fora do processo lá em São Raimundo Nonato. Tenho certeza que o governador não levará isso em conta porque ele é experiente, sabe lidar com picuinhas domésticas e sabe como são as intrigas paroquianas. Ele está acima disso”, falou.

AVELAR TAMBÉM SE MANIFESTA
O mais atacado na carta, o ex-prefeito Avelar Ferreira, também respondeu as palavras de Herculano. Por escrito, ele afirmou que teve compaixão ao ler a carta e lamentou que o religioso tenha expressado tanto ódio mesmo ocupando a função de sacerdote.

“Tenho compaixão do mesmo, pois nunca se vira tanto ódio expresso em três laudas escritas e assinada por um cidadão que é padre. Um político que se coloca em uma situação como esta, de ofender as famílias e as pessoas de bem, não respeita nem a Casa de Deus, pois na Bíblia um dos mandamentos é ‘Amar o próximo como a ti mesmo’”, escreveu Avelar.

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