CHEIRO DE CONFUSÃO NO PT

Pré-candidaturas terão que ser abatidas (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Com a escolha do governador Wellington Dias para ter a senadora Regina Sousa como sua vice na chapa majoritária de reeleição, o PT já admite que deve aceitar o chapão. A decisão sobre o tema sairá na quinta-feira (26), quando vai ocorrer o encontro dos delegados.

Mas, para compor o chapão, alguns petistas que vinham fazendo pré-campanha devem ser sacrificados. E é exatamente nesse ponto onde mora o problema. Quem aceita desistir de ser candidato? Quem vai abrir mão depois de ter se preparado por vários meses?

Com a ideia da chapa pura, o PT já tinha pelo menos 19 pré-candidatos a deputado estadual definidos e 10 pré-candidatos a deputado federal. Mas se o plano da chapa for mesmo por água abaixo, como está se encaminhando, uma boa parte terá que sair do páreo.

"Precisamos fazer uma redução de alguns nomes porque são muitos. Temos 19 hoje [para deputado estadual]. Acreditamos que vai ficar uns 12, 13 ou 14 mais ou menos. Temos uns 10 nomes que não tem como abrir mão, porque são nomes competitivos. Esses não tem como a gente tirar. Estamos avaliando, mas acredito que vamos ficar com uns 12 ou 13 nomes", falou o presidente estadual da sigla, deputado federal Assis Carvalho.

Já na disputa da Câmara Federal, o PT também terá que reduzir a quantidade de pré-candidatos. Assis Carvalho falou em luta para tirar alguns nomes da disputa. "Nós temos 10 nomes para federal e estamos discutindo, numa luta aí para ver se reduz para seis, sete ou oito. Mas tudo é um debate que estamos construindo ao longo dessa semana", revelou.

Internamente, muitos pré-candidatos petistas não aceitam desistir da disputa e defendem a chapa pura com a mesma bravura que Assis Carvalho defendia há poucos dias. Pelo sim ou pelo não, tem cheiro de confusão grande nessa história.

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