O secretário de Saúde do Piauí, Francisco Costa, é um dos mais ameaçados com a ida do PMDB para a base do governo. Uma das secretarias desejadas pelo partido é justamente a que ele comanda. Bancado no cargo pelo deputado federal Assis Carvalho (PT), o secretário não teve o destaque esperado, apesar de comandar uma das pastas mais importantes da administração estadual. Para muitos, ele ainda é um desconhecido.

Francisco afirma que a decisão é Wellington e que ele tem total liberdade para fazer a articulação, mas defendeu que a atual base participe das negociações para que não haja desconforto entre os aliados. “A gente deixa ele a vontade para fazer esse gerenciamento, mas é importante que toda a base que compõe hoje o governo faça parte desse processo. Que se tenha uma base de sustentação, mas que não desagrade sua base atual”, falou.

O secretário disse ao Política Dinâmica que “entende perfeitamente” que as articulações com outros partidos ocorram para o próximo ano, mas afirmou que ainda não houve um contato direto de Wellington com ele sobre sua saída da pasta. Para ele, se for mesmo preciso, não há problema em ocorrerem trocas de comando, inclusive na Saúde.

“Se tiver essa necessidade eu não vejo nenhum problema. O governador tem que buscar fazer o melhor entendimento para ter uma melhor dinâmica em relação a isso. Eu faço parte da equipe e tento dar a minha contribuição”, falou.