A VIAGEM ESTAVA PROGRAMADA

W.Dias nega relação de viagem com a Alepi (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O governador Wellington Dias (PT) negou nesta segunda-feira (14) que a viagem que fará à Terra Santa este mês, onde ficará por duas semanas, tenha sido motivada com a finalidade de se ausentar das discussões sobre a disputa pela presidência da Assembleia Legislativa do Piauí. O petista garante que tudo já estava programado e que a viagem em família vinha sendo cobrada há algum tempo pela primeira-dama Rejane Dias e pela filha Yasmim.

"A minha esposa Rejane e a minha filha Yasmim já vinham insistindo na importância de irmos juntos essa viagem a Israel e a Jordânia, que são dois países que a gente chama de roteiro da Terra Santa. Como cristão, eu também sempre tive o desejo e a curiosidade de fazer essa viagem, mas uma viagem pessoal. Quanto à Assembleia, é a Assembleia que vai tomar a sua decisão, é a mesa diretora. As decisões, na verdade, estão ali entre os dias 29, 30 e 1º, quando eu já vou estar de volta", avisou.

Wellington disse que chegou a pensar em não viajar por conta dos ataques orquestrados pelo crime organizado no vizinho estado do Ceará e de uma reunião com os governadores do Nordeste sobre o tema. No entanto, ele avalia que a situação já começa a melhorar nas terras cearenses e por isso decidiu manter a viagem para fora do país no período programado.

Conforme pedido de autorização para se ausentar do Estado encaminhado à Assembleia na semana passada, Wellington ficará fora do Brasil entre os dias 16 e 29 de janeiro. Nesse período, a vice-governadora Regina Sousa (PT) assume o comando do Palácio de Karnak. 

A eleição para a presidência da Assembleia Legislativa do Piauí vai acontecer no dia 1º. Os deputados estaduais Themístocles Filho (MDB), atual presidente, e Hélio Isaías (Progressistas), ambos da base aliada do governador, disputam o comando da casa.

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