Agora é oficial: Wilson Martins, ex-governador do Piauí, encontrou redenção nos braços do governador Wellington Dias (PT). Em reunião das qual também participou o vice-prefeito de Teresina, Robert Rios, o petista ampliou sua base de apoio e o alcance de sua influência dentro da Prefeitura de Teresina.
O PSB de Wilson e Robert vai indicar a ocupação da Secretaria de Defesa Civil, pasta que tem um orçamento de R$ 25 milhões de reais para este ano de 2021. Ainda não está certo quem vai ser o secretário, mas a decisão deve ser anunciada até a semana que vem.
Foram pouco mais de 7 anos de afastamento mas com um pouco de café, água e álcool gel, trocas de ofensas, denúncias de corrupção e discursos de campanha foram deixados para trás. O matrimônio com o PT foi aprovado pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara.
WILSON DEVE ASSUMIR
Wilson tem experiência administrativa e de comando numa escala acima da média do que se apresenta hoje no primeiro escalão de Wellington. Mas não é "para ajudar o Piauí" que o nome escolhido deverá ser o seu. É por conta das eleições. A exposição garante ao ex-governador um protagonismo midiático e político que facilita a disputa por uma vaga de deputado federal em 2022.
Caso o secretário não seja Wilson Martins, também é provável que ele não seja candidato a nada.
Para Wellington, a vantagem aí se encontra na garantia de que Wilson sendo secretário, perde completamente o discurso de oposição.
PREFEITURA DA CAPITAL
A presença de Robert Rios não foi à toa. Ele fez até questão de guardar sua máscara da Polícia Federal para sentar-se à mesa com Wellington Dias (PT). Ser aliado de Wellington e defender a PF, nem Robert se atreve.
Então, sem constrangimento no rosto, Robert também aproxima a gestão da Prefeitura de Teresina da gestão petista do Governo do Estado.
Talvez o Doutor Pessoa devesse ter participado da reunião para ter certeza de tudo o que foi conversado por lá.
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