Resolução do TSE gera dúvidas aos partidos

por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo

Um artigo publicado na Coluna Painel da Folha de São Paulo na última segunda-feira (08), tem feito muitos deputados e demais políticos ficarem na dúvida. Acontece que, segundo o texto, não poderiam ter candidatados nas eleições deste ano partidos políticos que participarem de alianças onde não haja diretório municipal registrado.

No Piauí, a maioria das cidades funciona apenas com uma Comissão Provisória, o que não valeria como diretório e impediria candidaturas. No entanto, deputados defendem que há um erro de compreensão da resolução oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, segundo eles, defende a presença de um órgão diretor de cada partido nos municípios, incluindo diretórios e comissões provisórias.

Deputado afirma que colunista da Folha fez interpretação errada de Resolução. (Fotos: Jailson Soares / Política Dinâmica)

“O artigo da Folha não está completamente certo. A resolução diz que tem que haver órgãos de direção, comissão ou diretório. E todos os municípios têm. Eles têm que ter pelo menos a comissão nomeada pelo diretório estadual”, afirma o deputado estadual Wilson Brandão (PSB).

O deputado Luciano Nunes (PSDB), defende que, como isso tem gerado conflitos, é melhor que os partidos se esforcem para montar diretórios municipais nas cidades onde atuam. “Precisamos aproveitar para levantar a discussão de que muitos partidos são geridos por comissões. Eu defendo a criação de diretórios, para dar mais embasamento ao partido”, completou.

Parlamentar afirma que momento pede reflexão sobre número de comissões.

A dúvida deverá continuar até um possível esclarecimento do TSE, que é aguardado pela maioria dos políticos que estão apreensivos com a interpretação da Resolução. 

Comente aqui