O secretário de Fazenda do Piauí, Rafael Fonteles (PT), que também é pré-candidato ao governo do Piauí com apoio do atual governador Wellington Dias (PT), vibrou em sua rede social ao declarar que o Estado assinou mais um contrato para empréstimo de R$ 600 milhões junto ao Banco Itaú. A postagem do secretário foi rebatida com diversas críticas de seus seguidores que garantem que não há o que comemorar com o tanto de empréstimos e endividamento que o atual governo vem ‘empurrando’ no Estado.
Há pouco mais de um ano do fim da atual gestão, o Governo de Wellington Dias conseguiu contrair uma dívida milionária para o Estado pagar ou melhor para população quitar essa dívida através do pagamento de impostos. Só de 2020 para cá, a secretaria de Fazenda comandada por Rafael contraiu empréstimo de R$ 83 milhões com o Banco BRB de Brasília e mais R$ 800 milhões junto ao Banco do Brasil. Se somados com esse novo empréstimo, o estado já deve mais de R$ 1,5 bilhão para serem quitados nos próximos anos por quem quer que esteja no comando do Governo.
Para todos esses empréstimos acontecerem foram solicitadas autorizações para Assembleia Legislativa do Piauí. Porém, por lá, o governo não teve nenhuma dificuldade, pois tem a maioria dos deputados daquela casa fiéis à base, tendo em vista o derrame de cargos públicos nas secretarias em troca de apoio dos parlamentares que sempre dizem ‘amém’ para todo e qualquer ato do governo Wellington Dias. Já à tímida oposição, apesar de vez ou outra questionar as ações do Governo, caberá apenas fiscalizar a aplicação desse dinheiro que deverá servir exclusivamente para realização de obras.
A maior parte desse novo empréstimo será destinado ao Programa Pró Piauí que visa levar obras para todos os municípios do Estado. O programa foi inventado há pouco tempo pelo governo de Wellington Dias, que colocou à frente dessas ações o secretário Rafael Fonteles, que também acumula a função de coordenador do Pro Piauí. Coincidências a parte, Rafael é também pré-candidato ao governo do Piauí e tem rodado todo o Estado prometendo obras em pleno período eleitoral, usando o dinheiro do empréstimo para realização de supostas obras que antes mesmo de iniciarem já deixaram o Estado com uma dívida bilionária para quitar na próxima década.
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