por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo

O argumento usado pela secretária de educação do Estado, Rejane Dias (PT), para não tratar prioritariamente sobre a greve e outras questões relativas à Universidade Estadual do Piauí (UESPI) é de que a instituição conta com a independência necessária para se autogerir. Mesmo assim, Rejane afirma que a Secretaria de Educação (Seduc) tem feito o possível para ajudar a minimizar problemas e que ela própria já colocou recursos para a Universidade.

“A UESPI tem a sua independência orçamentária e a sua independência administrativa. E com relação à Seduc a gente tem tentado ajudar muito, em equipamentos. Eu na condição de deputada coloquei emendas para a UESPI, inclusive para a UESPI de São Raimundo Nonato, para carros e para melhorar a estrutura da biblioteca”, afirma.

Outro argumento usado pela gestora é de que a rede estadual de educação também é deficiente em alguns aspectos e que a prioridade da Secretaria tem sido atender a demanda das escolas estaduais, o que dificulta investir em outros problemas não centralizados na rede.

“A gente tem feito o que é possível, só que a nossa rede também ainda tem as suas deficiências. E o recurso que a gente tem ainda não é o suficiente para atender tudo o que a nossa rede precisa. Mas no que for possível, a Secretaria de Educação, por entender que a UESPI é uma continuidade do Ensino Médio, será parceira na medida do possível”, argumenta.