"Não resolve o problema", afirma Teresa Britto sobre Instituto de Águas

por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo

A vereadora Teresa Britto (PV) já deixou claro que o Instituto de Águas do Piauí vai ter trabalho para conseguir operar os serviços da Águas e Esgotos do Piauí S/A (Agespisa) se depender da Câmara do Vereadores de Teresina. De acordo com a parlamentar, o Instituto não tem capacidade operacional para gerir a Agespisa.

Vereadora defende que se cuide melhor da Agespisa. (Foto: Marcos Melo / Política Dinâmica)

“Esse instituto não tem servidores; não tem recursos para investir. Não tem capacidade técnica para essa gestão. Até regulamentar isso, vai passar pela Câmara de Teresina, por ser uma concessão pública municipal, e aí a briga vai ser grande”, afirmou a vereadora em entrevista ao Programa Clube no Ar, da Rádio Clube FM. 

A vereadora destacou ainda que, mesmo transferindo a administração da Agespisa para o Instituto não serão resolvidos alguns problemas. “O que nós vemos é que essa questão de buscar transferir os serviços da Agespisa de hoje para um instituto que já está criado aí, não é a solução. Pelo contrário, pelo que foi colocado, seria um desastre para o Estado do Piauí”, explica, fazendo críticas ao governador Wellington Dias (PT).

"O Instituto só vai servir como cabide de emprego", afirma. (Foto: Marcos Melo / Política Dinâmica)

"Precisa que o governador cumpre sua promessa de campanha, que é não privatizar. Esse Instituto só vai servir como cabide de emprego, de funções gratificadas, para inchar a máquina; e nós precisamos é diminuir", completa.

Como solução, a vereadora propõe que a dívida da Agespisa seja sanada de alguma forma para que empresa volte a se erguer. “Se a Agespisa conseguir superar as dívidas ela tem muito lucro. Afinal, ela tem mais crédito do que débito. É melhor cuidar dessa empresa do que tentar transferir para uma outra, que só existe no papel e não tem nada”, finaliza. 

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