Vereadora afirma que projetos são mal analisados na CMT

Por Erisnaldo Kaenga e Viviane Menegazzo

Durante expediente desta quinta-feira (14) na Câmara de Teresina, a vereadora Cida Santiago (PHS), expôs sua insatisfação com a equipe dos técnicos de comissões da casa. Para ela, seus projetos estão sendo arquivados sem passar pelo Plenário da Câmara, enquanto as comissões técnicas sempre alegam inconstitucionalidade.

Cida solicitou que os técnicos das comissões façam curso de reciclagem para que possam melhor analisar os projetos apresentados pelos vereadores. “Estou solicitando ao presidente dessa casa que seja revista a situação das nossas comissões, que se possível façam até uso de reciclagem para que eles possam ver a questão mais aprofundada do regimento interno desta casa”, afirmou. 

Vereadora cobra mais afinco no trabalho técnico das comissões. (Foto: Jailson Soares / Política Dinâmica)

A vereadora também falou de projetos vetados pelo prefeito Firmino Filho (PSDB). “O que é mais agravante são os projetos que vão para a Prefeitura e voltam vetados pelo nosso gestor maior, que é nosso prefeito, tendo sido aprovado pela mesma [Câmara Municipal]”, colocou. 

A grande maioria dos parlamentares presentes no expediente concordaram com Cida. O vereador Edson Melo, do PSDB, disse que o parecer técnico de uma comissão não é soberano. “Quando um processo é colocado como inconstitucional pelas comissões, o vereador tem o direito de pedir que seja apreciado pelo plenário, que está acima de qualquer comissão”, colocou-se em defesa da vereadora. 

Vereador Edson Melo defende companheira de Casa. (Foto: Jailson Soares / Política Dinâmica)

Rosário Bezerra, do PT, também foi solidária a Cida Santiago e afirmou que: “ A política prevalece até mesmo em pareceres técnicos de comissões, acho que os técnicos não devem temer o poder executivo, nem o PSDB”, diz a vereadora que também reclamou das comissões sobre a questão das duplicações de projetos apresentados em plenário. “ Não custa nada os técnicos chamarem os vereadores que têm projetos parecidos para que eles não sigam para plenário”.

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