Procurador-geral diz não haver influência do Executivo por conta de indicação

por Francicleiton Cardoso e Mírian Teles

Sobre a escolha do governador Wellington Dias (PT), quando preferiu o nome de Cleandro Alves de Moura para ocupar o cargo de procurador-geral de Justiça do Piauí, o candidato eleito afirma não haver nenhuma influência do Executivo Estadual no Ministério Público (MP). Para Cleando, a escolha é algo histórico e que melhora o serviço do MP.

“Essa questão da escolha pelo governador é uma questão de princípio constitucional, é uma coisa que vem antes da Constituição de 1988. O governador nomeava e indicava o que bem queria, estranho aos quadros. Então, dentro do Ministério Público, com essa questão de ele escolher, reduziu-se essa questão da interferência do Executivo dentro do Ministério Público. Isso de forma alguma impede em qualquer investigação ou atuação distinta, autônoma do Ministério Público”, considera Cleandro, que deverá tomar posse no cargo na próxima quinta-feira (16).

Futuro procurador-geral afirma que não há influência do governador no trabalho do MP. (Foto: Jailson Soares / Política Dinâmica)

Sobre o trabalho que desempenhará à frente do cargo, Cleandro afirma que todas as missões dadas ao Ministério Público serão cumpridas em seu mandato. “Todos os fatos que chegarem ao MP nós vamos investigar. Não haverá nada de impedimento e atuaremos também recebendo denúncias”, completa.

Próximo de assumir o cargo, o futuro procurador afirma que deverá atuar também na estruturação do Ministério Público e na melhoria de coisas pontuais dentro do órgão.

Cleandro afirma que procurará atuar também na estruturação do MP. (Foto: Jailson Soares / Política Dinâmica)

“Quero ver como está a situação, que parece bem, mas queremos dar melhor estrutura para que os membros possam trabalhar a contento e oferecer um serviço de melhor qualidade, se aproximando da sociedade. Além disso, vamos tentar melhorar muitas outras coisas com o tempo”, finaliza, Cleandro. 

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