PMB FAZ EVENTO PARA DISCUTIR MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO

Graça Amorim cita a necessidade de moralizar a política (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

por Lídia Brito

O diretório estadual do Partido da Mulher Brasileira (PMB) realizou na manhã desta sexta-feira (01) um encontro para discutir as novas regras eleitorais. De acordo com a presidente da sigla no estado, vereadora Graça Amorim, o objetivo do evento é evitar que os pré-candidatos da legenda enfrentem problemas com a legislação eleitoral por falta de conhecimento.

Os partidos têm demonstrado preocupação com as mudanças provocadas pela reforma eleitoral. “O objetivo é esclarecer os pré-candidatos sobre a nova legislação eleitoral. Isso é fundamental para que eles não enfrentem percalços no período eleitoral. Infelizmente observamos que as mudanças mais duras ocorrem na época da eleição municipal. Atingem sempre os candidatos a vereadores e prefeitos”, declarou.

Evento discutiu mudanças nas regras eleitorais (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Graça Amorim criticou o fim da doação de campanhas por meio de empresas privadas. “A proibição da doação por parte de empresas é algo que se precisa analisar. Essa regra deveria se restringir somente às empresas que contratam com o poder público. Mas isso tira o direito dos pequenos de concorrerem. A reforma tem que ser profunda e não podem ser apenas em véspera de eleição”, declarou.

A vereadora defendeu a necessidade de uma reforma capaz de moralizar a política. Ela afirma que pequenas reformas como as que têm sido feitas no país não contribuem para o fim da corrupção no meio político.

Advogada Andreia Araújo alerta para necessidade de conhecer as regras eleitorais (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A advogada eleitoral Andreia Araújo participou do evento e falou sobre as questões jurídicas para as eleições municipais e destacou a necessidade de atenção dos candidatos. Andreia afirma que qualquer irregularidade é passível de punição. “É preciso respeitar as regras para que não ocorram punições. As sanções podem ir desde multa à inelegibilidade e a cassação do diploma”, explicou.

Segundo a advogada, os próprios candidatos e a população devem ajudar na fiscalização. “É preciso se fiscalizar ativamente para evitar os crimes eleitorais. Os mais comuns são o abuso de poder e a compra dos votos. Todos devem participar do processo denunciando. Tanto os candidatos quanto o próprio eleitor”, destacou. 

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