PARA JOÃO DE DEUS, ALIANÇA ENTRE PT E PP TAMBÉM SERÁ DEFINIDA A PARTIR DO CENÁRIO NACIONAL

João de Deus: “O PT vai debater as alianças. No momento certo vai buscar o caminho que seja melhor para reeleição do governador Wellington Dias” (Foto: Jailson Soares | PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira

Após a reação da militância durante o evento do PT na última sexta-feira (24) é difícil precisar o impacto do constrangimento gerado pela negação de uma ala do partido ao aliado PP. Durante plenária do Ato Diálogos e Debates sobe os desafios do PT, realizado na Câmara Municipal, o senador Ciro Nogueira (PP) foi vaiado por militantes que repudiavam a suposta presença do progressista ali. Ciro estava, na verdade, em Brasília.

Em entrevista ao Política Dinâmica o deputado João de Deus (PT), líder do governo na Assembleia, comentou o episódio. Ele não acredita que isso possa fragilizar a relação entre o PT e o PP e completou dizendo que a tendência dos petistas é deixar o assunto aliança política para 2018. Apesar de querer Ciro e os progressistas no palanque em 2018, o PT se mostra cada vez mais cauteloso em bater o martelo sobre essa possibilidade.

“Nós vamos ver os cenários. Logicamente que os entendimentos começam a acontecer no âmbito das lideranças. O governador conversa com o senador Ciro, conversa com os presidentes dos demais partidos e estes entendimentos são muito naturais. Do ponto de vista da formalidade só devem acontecer no ano que vem”, disse.

João classificou o anúncio do Ciro Nogueira para compor a mesa de honra do evento como “um equívoco” e uma “injustiça” para com o progressista. Para ele, Ciro foi indevidamente citado e a reação da militância foi localizada.

CENÁRIO NACIONAL INFLUENCIA O PIAUÍ

Outro ponto importante levantado pelo deputado João de Deus é o panorama nacional, que nesta eleição será decisivo para os arranjos a nível estadual. “Se o presidente Lula for candidato no ano que vem para presidente da República... Até onde eu sei há uma manifestação do senador Ciro Nogueira dizendo que apoia o presidente Lula. Se isso não acontecer, caso ele decida apoiar o candidato de outro campo, como isso vai se dar a nível de Piauí? Tem muita coisa ainda pra gente conversar”, pontuou o líder do governo.

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