por Lídia Brito
A vice-governadora, Margarete Coelho (PP), substituiu o governador, Wellington Dias (PT), durante desfile cívico em comemoração aos 194 anos da Independência do Brasil. O evento ocorreu na avenida Marechal Castelo Branco e contou com a participação de mais de 2 mil crianças.
Durante o evento, Margarete falou da relação entre o PP e o PT, após finalização do processo que resultou no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Para ela, o processo cumpriu o rito legal. Margarete evitou se manifestar sobre a tese defendida pelo PT de que o impeachment teria sido um golpe.
“No impeachment da ex-presidente, Dilma Rousseff (PT), as instituições funcionaram, embora haja quem discorde do processo, não concorde com causas que levaram ao impeachment. Mas o processo seguiu o rito previsto na Constituição. Isso ninguém pode negar. Algumas pessoas discordam da fundamentação, mas não discordam que o Congresso Nacional funcionou. Vivemos um período eleitoral de muita manifestação”, disse.
Sobre as manifestações contra o presidente Michel Temer (PMDB), Margarete afirma que demonstram a maturidade da democracia brasileira. “A nossa democracia é jovem, mas uma democracia que já foi testada por diversas vezes. O ponto forte da democracia é a participação, é a manifestação de rua. Essas manifestações que ocorrem contra o governo Temer demonstram maturidade. Não se aprova a violência e as depredações, mas há quem se manifeste com clareza e pacificamente. É a demonstração de fortalecimento das instituições”, declarou.
RELAÇÃO COM O PT
Margarete Coelho tentou minimizar os efeitos, que a participação do PP no impeachment de Dilma Rousseff, possa provocar na relação entre a sigla e o governador Wellington Dias (PT). Segundo ela, o governador já demonstrou que a parceria no estado continua.
“Estamos tranquilos a nível local. O governador já demonstrou que a parceria e cumplicidade continuam. O que ocorreu a nível nacional foi resultado da vontade da maioria. Isso é democracia. Se a maioria do partido defendia o impeachment, o presidente Ciro Nogueira não poderia impor uma vontade pessoal”, declarou.
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