FRANZÉ NEGA AUMENTO DE GASTOS COM NOVOS CARGOS

Franzé Silva afirma que não haverá aumento de gastos (Foto:Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

por Lídia Brito

Em entrevista ao Política Dinâmica, o secretário de Administração, Franzé Silva, falou sobre o polêmico projeto de reforma administrativa. A proposta foi encaminhada à Assembleia Legislativa pelo governador, Wellington Dias (PT). Serão criadas nove coordenadorias e 81 cargos.

De acordo com o secretário, os 81 cargos existentes não irão gerar despesas para a administração pública, já que substituíram outros que foram extintos. Franzé Silva afirma que o Governo tem mantido uma política de responsabilidade para evitar quer o Piauí venha a passar por uma crise financeira como o Rio de Janeiro.

“Os cargos foram remanejados de uma estrutura para outra. Isso é uma coisa clara. O governador vai fazer que ocorra a aprovação dos programas sem criar novos cargos. Esse foi o compromisso inicial que o governo assumiu com essa Casa e vem cumprindo desde o início. Tanto é que estamos disponibilizando todos os dados necessários que os deputados e a sociedade possa ter acesso a verdade. Não se cria cargos novos. Esses cargos já foram aprovados pela Casa e estão sendo remanejados”, disse.

Sobre a denúncia do deputado, Gustavo Neiva, de que o Estado já teria ultrapassado a lei de Responsabilidade Fiscal. Franzé afirma que os dados do parlamentar estão desatualizados. “É importante acompanhar os dados publicados hoje no Diário Oficial. Publicamos no mês passado o relatório referente ao último quadrimestre de 2016, onde o Piauí aparece abaixo do limite prudencial. Isso é uma forma bem clara de se averiguar. Deve ser alguma informação desatualizada do deputado”, disse.

Franzé Silva ainda negou que a aprovação da reforma administração seja contrária a PEC que limita os gastos públicos. “Toda a estrutura de composição de remanejamento de cargos encontra-se dentro do que está previsto na lei anterior e todos os cálculos foram feitos para evitar que o PI venha a ter uma prejuízo por conta de ultrapassar o limite do LRF”, comentou. 

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