Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

O prefeito Firmino Filho (PSDB) declarou, em entrevista à imprensa local, que vai ficar atento à nova gestão da Agespisa pela Águas de Teresina, da empresa Aegea, vencedora do contrato de subconcessão com o governo do Estado. A Águas de Teresina vai gerir os serviços de água e esgotamento sanitário por 31 anos.

Firmino colocou a possibilidade de municipalização do serviço, caso a Aegea não mostre serviço. Vale fazer uma retrospectiva sobre o caso. Durante a campanha, no ano passado, Firmino afirmou que se reeleito iria iniciar o processo de municipalização do serviço de água da cidade. Já reeleito, em fevereiro passado, ele foi cauteloso e evitou bater o martelo sobre o assunto. Ele aguardava a decisão do Tribunal de Contas do Estado do Piauí, que analisava denúncias de fraudes no processo licitatório. Após reunião com o governador Wellington Dias (PT), ele parecia ter desistido da ideia.

Com todas as reviravoltas – e com o processo sendo analisado pelo Supremo Tribunal Federal –, o tucano volta a avaliar a possibilidade de gerir o serviço em Teresina. Ele disse que a Agência Municipal de Regulação de Serviços Públicos de Teresina (Arsete) vai intensificar a fiscalização, pois se “espera que a empresa privada tenha mais capacidade de reagir às cobranças da prefeitura”.

“A gente quer o melhor para a cidade e essa foi a alternativa colocada pelo governo do Estado. Desejamos que possa ser bem sucedida, porque Teresina está precisando. Eventualmente a gente pode pensar na municipalização, mas daremos um prazo para que a empresa possa mostrar sua capacidade ou não. Se a empresa não tiver capacidade aí voltamos a discutir a possibilidade da prefeitura retomar os serviços. Mas vamos esperar primeiro que a empresa seja testada”, assinalou.

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