Por Ananda Oliveira e Marcos Melo
O debate gerado pelo eterno dilema da responsabilização dos problemas de Teresina – se seriam do Estado ou da Prefeitura – teve um novo capítulo na manhã desta quinta-feira (20). E bem mais sensato.
O vereador Dr. Lázaro (PPS) comentou a discussão que havia entre a ala situacionista e a ala oposicionista da Casa sobre a saúde do Piauí, em especial a situação do Hospital Infantil Lucídio Portela, gerido pelo Estado. Ele comentou reformas que se arrastam por anos a fio (como é o caso do Hospital Getúlio Vargas) e criticou a gestão do Hospital Infantil, que seria historicamente precária. “Quando fui médico lá, pelos idos de 1996, já era uma abatedouro de crianças”, declarou.
Para ele, o debate estava carregado de uma “retórica cansativa”. Dr. Lázaro é defensor da tese de que a “falta de decisão política de colocar a saúde pública como prioridade” é o cerne do problema. Para corroborar sua tese, ele afirmou que desde que começou carreira na medicina, em ambos os espaços – Prefeitura e Governo do Estado – a saúde é ruim, exemplificando como isso acontece.
Dr. Lázaro criticou ainda a defesa do prefeito Firmino Filho. “Quando se diz que é gasto 35% dos recursos em saúde [no município] é um dado louvável, mas é preciso ver se apresenta resultados. Em que ralo esse dinheiro está escorrendo?”, questionou o parlamentar.
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