por Francicleiton Cardoso e Marcos Melo
O vereador de Teresina Edilberto Borges, o Dudu (PT), não gostou muito da forma como seus amigos parlamentares se recusaram a aprovar uma solicitação sua sobre indícios de comportamentos inadequados em movimentos financeiros do Instituto de Previdência do Município de Teresina (IPMT). Para ele, “fica uma interrogação robusta sobre a posição dos vereadores”.
“Houve interesse de proteger uma ou mais de uma pessoa. Como é que os fiscalizadores da cidade não querem solicitar informações para fiscalizar”, afirma Dudu, colocando que o projeto não traz nenhuma irregularidade.
“Eu fiquei triste da Câmara ter recusado de colaborar para nós recebermos informações do Banco Central sobre como tem andado o IPMT [Instituto de Previdência do Município de Teresina] nos últimos dez anos. Queríamos ver se houve ganhos nas aplicações, se há algum recurso retido, para apurar as responsabilidades”, disse.
Para Edilberto, o prefeito Firmino Filho (PSDB) poderá sofrer consequências caso haja problemas no IPMT que não foram denunciadas pelo executivo municipal. “Se houver danos, e que o prefeito não tenha denunciado, ele está cometendo prevaricação. E o prefeito vai pagar, se for constatado”, completou.
A vereadora Graça Amorim (PTB), uma das que votou contra o projeto, defendeu que há inconstitucionalidade. “Os dados bancários são sigilosos”, afirmou a parlamentar. Apenas os vereadores Edvaldo Marques (PSB), Edvan Silva (PTC) e Rosário Bezerra (PT) votaram a favor do projeto.
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