MPF pede prisão preventiva para ex-vereador investigado

O Ministério Público Federal (MPF) se manifestou pela prisão preventiva do ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano, preso durante a 18ª fase da Operação Lava Jato.

A prisão temporária de Romano venceu na segunda-feira (17), entretanto, foi prorrogada por mais 24 horas pelo juiz federal Sergio Moro, que é responsável pelas ações penas da Lava Jato em primeira instância.

A conversão permite que ele fique preso à disposição da Justiça por tempo indeterminado. Na avaliação dos procuradores, a medida cautelar visa garantir a ordem pública e a instrução criminal. Além da prisão preventiva, o MPF também solicitou o bloqueio de até R$ 60 milhões.

Romano está detido na carceragem da Superintendência da Polícia Federal (PF), na capital paranaense, desde o dia 13 de agosto. Conforme as investigações, o ex-vereador foi um dos operadores do desvio de R$ 52 milhões em contratos do Ministério do Planejamento e recebia recursos desviados da pasta desde 2010, segundo a PF. A propina ia para empresas ligadas a ele ou que eram indicadas por ele.

As empresas contratadas teriam repassado os valores a operadores da Lava Jato. Ao todo, R$ 37 milhões foram arrecadados por Alexandre Romano, e R$ 15 milhões foram para Milton Pascowitch, que assinou acordo de delação premiada e está em prisão domiciliar.

Após análise das argumentações do MPF e da defesa de Romano, a Justiça Federal deve decidir ainda terça-feira se Romano saíra ou não da cadeia.

Fonte: G1.

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