Janot diz que pretende intensificar combate à corrupção

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou nesta segunda-feira (3), em um debate com candidatos ao cargo de chefe do Ministério Público, que pretende intensificar o combate à corrupção e que sua pretensão de permanecer no cargo não é movida por “ambição pessoal”. Janot é um dos quatro candidatos à lista tríplice da Procuradoria Geral da República que será entregue à presidente Dilma Rousseff.

“Minha derradeira gestão terá como uma das prioridades, o acolhimento. Com esse acolhimento e juntos, vamos intensificar o combate à corrupção”, destacou Janot no debate entre os postulantes ao cargo de procurador-geral da República.

O evento, promovido pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), faz parte do processo de escolha para definir quem assumirá o comando da PGR pelos próximos dois anos. Além de Janot, concorrem ao cargo os subprocuradores-gerais da República Carlos Frederico Santos, Mario Bonsaglia e Raquel Dodge.

Na próxima quarta (5), os cerca de 1,2 mil procuradores votarão em seu candidato de preferência. Os três mais votados comporão uma lista tríplice a ser apresentada à presidente Dilma Rousseff, que indica um nome, que precisará ser depois aprovado pelo Senado. Tradicionalmente, a Presidência escolhe o candidato mais votado na ANPR.

Em sua apresentação inicial, Janot afirmou que pretende permanecer no cargo para concluir o trabalho que iniciou. Também destacou que estará aberto para ouvir os colegas de Ministério Público.

“Eu estou determinado a oferecer serenidade, acolhimento, trabalho e diálogo. Todos verdadeiros, sem vender ilusões e alardear bravatas. […] A minha paz e a minha felicidade são fortalezas que se baseiam numa falta de ambição pessoal”, disse.

Somente num determinado momento, fez referência ao maior caso de corrupção sob investigação do Ministério Público, a Operação Lava Jato.

Fonte: G1.

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