Executivo preso é levado para o Complexo Médico-Penal

O presidente global da AG Energia, Flávio David Barra, preso durante a 16ª fase da Operação Lava Jato, foi transferido para o Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, nesta manhã de quinta-feira (20).

Desde que foi detido, em 28 de julho, o executivo estava na carceragem da Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.

A 16ª fase da Operação Lava Jato direcionou o Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal para a Eletronuclear, empresa que tem economia mista e cujo controle acionário é da União. A empresa responde hoje pela geração de cerca de 3% da energia elétrica consumida no país. Esta fase recebeu o nome de "Radioatividade".

Conforme as investigações, Barra é suspeito de pagar propina da Andrade Gutierrez, à qual a AG Energia pertence, para o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro.

Othon Pinheiro, que supostamente recebeu R$ 4,5 milhões indevidamente. Ele também foi preso pela Lava Jato e está detido no Exército por ter formação militar.

Segundo as investigações, a Andrade Gutierrez repassava valores para a empresa de Othon Luiz por meio de empresas intermediárias que atuavam na fase de lavagem de dinheiro.

A transferência de Flávio Barra deveria ter ocorrido na terça-feira (18) – dia em que foram levados para o Complexo Médico-Penal Jorge Zelada, ex-diretor da Área Internacional da Petrobras, e Celso Araripe de Oliveira, ex-gerente da petrolífera.

De acordo com a Polícia Federal, Barra só não foi transferido porque havia visita de familiares programada. As transferências, afirma a Polícia Federal, são necessárias por falta de espaço na carceragem.

Fonte: G1.

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