Empresas têm até hoje para reduzir custos em telecomunicações

As empresas que desejam obter as isenções oferecidas pelo Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL) têm até às 23h59 desta terça-feira (30) para apresentar os projetos ao Ministério das Comunicações. A pasta está preparada para um crescimento no ritmo de recebimento dos projetos nesta reta final. Segundo o diretor do Departamento de Indústria, Ciência e Tecnologia, José Gontijo, “antes da última prorrogação recebemos cerca de mil projetos nas últimas 24 horas de prazo",destacou.

Uma equipe de seis engenheiros e um supervisor está a postos para receber e analisar os projetos que ingressarem na reta final o mais rápido possível. O diretor explica que todo esse empenho se justifica porque as operadoras ainda precisam enfrentar outras etapas até acesso às isenções fiscais. "As empresas precisam habilitar o projeto na Receita Federal para receber a desoneração e têm até o final do ano que vem para concluir a construção das redes", destaca.

Divulgação/ Governo do RJ

O QUE É?

O REPNBL tem o objetivo de estimular os investimentos no setor de telecomunicações no Brasil por meio da desoneração fiscal.

A iniciativa prevê a desoneração de impostos e contribuições federais sobre a construção de redes de telecomunicações de internet banda larga. São desonerados: Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

O objetivo é promover a modernização e a expansão das redes de telecomunicações e, consequentemente, a massificação do acesso à banda larga. Para o cidadão, os benefícios são: a melhoria na qualidade dos serviços, o aumento da velocidade das conexões e a redução nos preços.

NÚMEROS 

Em dois anos, o REPNBL já conseguiu aprovar 1048 projetos, que totalizam investimentos da ordem de R$ 10,7 bilhões.

José Gontijo acredita que o programa cumpriu seu papel de ampliar a infraestrutura de telecomunicações no País, bem como o acesso da população à internet. "Tem locais onde o REPNBL chegou que, do ponto de vista da matemática das operadoras, não faria sentido investir. A partir do momento que a gente reduziu o custo da infraestrutura, tornou-se atrativo", enfatiza.

Fonte: Ministério das Comunicações 

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