Depois de atacar Wilson, Gustavo Henrique critica Firmino

por Francicleiton Cardoso e Viviane Menegazzo 

O secretário Geral do Diretório Estadual do Partido Social Cristão (PSC), Gustavo Henrique, não deixa claro, mas a impressão que fica é que o seu nome deverá aparecer nas eleições de 2016 em Teresina. Depois de atacar ferrenhamente o ex-governador Wilson Martins (PSB) durante a sua campanha ao Senado, em 2014, Gustavo já começou a tratar de problemas que, segundo ele, não estão recebendo a atenção do prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB).

Gustavo Henrique prefere não comentar sobre sua possível candidatura. (Foto: Jailson Soares / Política Dinâmica)

Sobre a candidatura à prefeitura de Teresina, Gustavo é direto: “Coragem eu tenho. E vontade? Quem não quer ser gestor da cidade onde mora?”. Acontece que existe um conflito interno dentro do PSC, segundo o próprio secretário. “Há alguns partidários que defendem a permanência do Firmino. E outros que defendem que não”, afirma.

Se será candidato, ou não, Gustavo ainda não sabe, mas não polpa críticas contra a atual gestão executiva da capital. “O Firmino não dá autonomia para que as pessoas de sua administração trabalhem. Na Semel [Secretaria Municipal de Esporte e Lazer], por exemplo, o secretário não tem autonomia financeira nem administrativa”, completa.

"Intervenções no trânsito deveriam ser discutidas na sociedade", afirma Gustavo.

Henrique critica também a forma como Firmino tem desenvolvido seu mandato, que, de acordo com ele, “falta compromisso e transparência”. “O Firmino tem feito avanços mínimos, pelo período que ele governa. Obras deveriam estar sendo feitas paulatinamente. Mas tudo fica sendo adiado”, critica.

Temas como a modificação no trânsito da capital, guarda municipal, planejamento da cidade e revitalização do centro de Teresina também foram alvo de críticas de Gustavo, que diz haver omissão da prefeitura em alguns casos.

Para Gustavo, falta compromisso e transparência na prefeitura de Teresina.

“A prefeitura teria como agir para que os loteamentos não acontecessem como estão acontecendo em Teresina. É desordenado. Mas parece que o governo visa apenas a arrecadação de impostos como uma forma mercantil e não a ocupação do solo de forma desordenada”, finaliza. 

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