O GOVERNO DESCONTROLADO DE W.DIAS

João Henrique não mediu palavras, foi direto ao ponto na hora de criticar a política econômica e a gestão eleitoreira de Wellington Dias (PT). Foi aplaudido pela platéia presente composta de vereadores, deputados, prefeitos, secretários e empresários, além do próprio W.Dias e sua equipe econômica (foto: Marcos Melo | PoliticaDinamica.com)


O presidente do Conselho Nacional do Sesi, João Henrique Sousa (PMDB), participou do Fórum Piauí Brasil, encontro centrado no desenvolvimento econômico promovido pelo Grupo Cidade Verde nesta segunda-feira (30). Estavam presentes os principais atores políticos e do setor produtivo do Piauí. E diante dessa platéia, o peemedebista não poupou críticas à gestão de Wellington Dias. O petista ficou calado.

João Henrique apontou a falta de lógica de impor o sacrifício do aumento dos impostos e da inflação ao povo quando o governo em si não mostra o exemplo diminuindo comissionados e secretarias (foto: Marcos Melo | PoliticaDinamia.com)

Ao fazer intervenção durante debate em que Raul Velloso havia proferido palestra sobre saídas para a crise financeira, João Henrique apontou o aumento de impostos proposto pelo governador Wellington Dias como um absurdo. "O segundo este ano", frisou. Velloso já havia manifestado o pensamento de que aumentar impostos chegava a ser "irracional" diante da maior recessão da história.

João Henrique conversou com JVC sobre a possibilidade do aumento de impostos gerar desemprego e como a oposição poderia trabalhar a questão econômica para defender os interesses do setor produtivo e dos trabalhadores da iniciativa privada (foto: Marcos Melo | politicaDinamica.com)

Em entrevista concedida ao Política Dinâmica, João Henrique considerou que aumentar arrecadação simplesmente penalizando o trabalhador -- geralmente o ICMS é "empurrado" para o consumidor -- é cruel e ineficaz considerando o perfil do governo petista de Wellington Dias. Nas contas de João Henrique, o atual governador mantém 63 secretarias (algumas disfarçadas com o nome de "coordenadorias") que para existir exigem gastos que vão além do aceitável. "Desde o final do governo Zé Filho (ex-PMDB), do qual participamos, este governo contratou muito mais comissionados, aumentou gastos supérfluos e exigiu sacrifício apenas do povo", comentou.

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Já nas contas do governo, apenas 3% de todos os gastos podem sofrer cortes e 97% são impedidos de redução por força constitucional. O gasto com comissionados, nessa lógica, é menor que 1,5%, um gasto irrisório para o tamanho da crise, segundo o secretário de Administração Franzé Silva (PT). Para João Henrique não é bem assim. "Na crise, todo corte é importante", destacou. 


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