DR PESSOA NA OPOSIÇÃO

Da esquerda pra direita: Gildelina (esposa do Major Paulo Roberto), Bruno (coordenador do Partido Solidariedade) , Tatiana (coordenadora do partido no Médio Parnaíba), Flávio (Presidente estadual do partido), Dr. Pessoa, vereador Major Paulo Roberto, Thiago Amorim (advogado do prefeito Mão Santa)

Foram mais de 170 mil votos para prefeito de Teresina em 2016. O discurso popular de contestação e o carisma do deputado estadual Dr. Pessoa o levaram até onde nenhum político tradicional acreditava que ele pudesse chegar. Faltou pouco para que ele fosse eleito naquela oportunidade. Mas nessas voltas que o mundo dá, talvez esteja reservado a ele algo maior: o governo do Estado.

Na tarde desta quinta-feira (24) o Dr. Pessoa recebeu em seu gabinete a direção do partido Solidariedade. Faltam apenas detalhes para que o “médico do povo” deixe de lado o partido que o deixou na mão e siga o caminho da oposição a Wellington Dias (PT).

Esse sorriso largo do Dr. Pessoa pode fazer a tristeza tomar conta do rosto do atual governador Wellington Dias (foto: Jailson Soares | PoliticaDinâmica.com)

O partido o quer candidato a governador ou deputado federal. Ele não descarta a possibilidade do Senado, mas a verdade é que ele tem o perfil que deixa Wellington Dias com taquicardia: uma novidade na disputa, sem escândalos no currículo e extremamente popular.

O discurso do Dr. Pessoa vai de encontro às questionáveis prioridades do atual governo do PT. Segundo o parlamentar, não é possível agradar pessoalmente os políticos dentro do governo e o povo fora dele.

Dr. Pessoa alega não concordar com “essa história de ter que dar uma secretaria para cada partido e essa secretaria fazer o que quiser só pra benefício do político”. Ele apontou, ainda, que neste governo são mais de 16 candidatos a deputado nas secretarias. “Onde está a preocupação com o povo?”, questiona.

A esta altura do campeonato, o governador Wellington Dias e o deputado Júlio César Lima, arrependidos, já batem as cabeças na parede se perguntando onde estavam com elas quando fizeram corpo mole na campanha municipal do ano passado. Não aprenderam com o erro do então governador Wilson Martins na campanha de reeleição de Elmano Ferrer em 2012. E, pelo menos um deles, pode ter que sentir o mesmo gosto amargo da derrota. 

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