ROBERT RIOS DIZ QUE MÁFIA BAIANA QUER MANDAR NO PIAUÍ

Robert Rios falou, em sessão plenária, de rombos na previdência e arranjos administrativos (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo, com informações da ASCOM/Alepi

Em pronunciamento na sessão plenária ontem (26), o deputado estadual Robert Rios (PDT) disse ter a impressão de que uma máfia baiana está tentando mandar no Estado do Piauí. Ele citou denúncias de que a cidade de Campo Maior, sozinha, teria um rombo de R$ 9 milhões na previdência. No mesmo pronunciamento, Robert disse que o governo mandou para a Assembleia uma mensagem criando uma fundação para gerir a previdência, a Fundação Piauí Previdência. A matéria não foi aprovada por falta de quórum.

Robert Rios disse que o governo quer fazer um acordo com o PMDB, pelo qual o partido ficará com três secretarias, sendo uma delas a saúde pública; a intenção seria deixar os poderes desta com o deputado Assis Carvalho (PT). Segundo o parlamentar, a privatização da saúde é uma preparação para a prática de corrupção e para prejudicar servidores. 

Robert destacou que cortes estão sendo feitos nos vencimento de servidores do Detran enquanto o Palácio de Karnak tem "mais de mil funcionários fantasmas".

Robert Rios acusou ainda o governo de estar criando um Conselho de Educação com pessoas alheias ao setor. Finalizou dizendo que o governo está tentando entregar a administração à Jaques Wagner, ex-governador da Bahia.

ATUALIZADO ÀS 11h15

Em conversa com a reportagem do Política Dinâmica, a assessoria de imprensa do governador Wellington Dias afirma que as acusações do deputado Robert Rios são especulações e que, por isso, o governador não se manifestará a respeito. "Ele teria que provar a existência destes servidores fantasmas", diz.

Em resposta aos comentários do deputado, a assessoria de imprensa do secretário de saúde Francisco Costa diz que não existe um processo de privatização da saúde. O que existe é um projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa pelo governador para implantação da Empresa Piauiense de Serviços Hospitalares (EPISERH), instituição pública para gerenciar hospitais. Sobre a possível saída de Francisco Costa, limita-se a dizer que sabe "o que a imprensa divulga".

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