A janela partidária que deu a possibilidade da vereadora Graça Amorim trocar de partido e fixar o PMB [Partido da Mulher Brasileira] no Piauí, teve também reflexos negativos sobre a sigla, recém criada no país. O PMB iniciou o ano com 24 deputados registrados e, agora, conta com apenas um. Estas desfiliações fizeram com que o partido perdesse o direito ao fundo partidário e também o tempo de propaganda em rádio e TV, atendendo a uma resolução divulgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Graça afirma que o problema do partido já está sendo discutido e que a advogada da sigla já entrou com ação para barrar a decisão. “Isso vai contra a Constituição Federal e a advogada já entrou com um pedido para ver isso. Os deputados que saem não diminuem o tempo. E o fundo do partido está apenas bloqueado”, garante.

Mesmo assim, a situação de ficar sem as propagandas de TV já na véspera das campanhas não parece preocupar a vereadora. Graça garante que a campanha corpo a corpo, nas ruas, é mais impactante do que a imagem na TV. “Isso nem me afeta muito, o tempo de partido recém criado é pequeno. Eu prefiro o contato com o povo”, completa.