O Governador Wellington Dias alardeou muito, durante a campanha eleitoral, que traria a Força Nacional para o Piauí, com o objetivo de debelar a onda crescente de violência, principalmente na capital, Teresina, que terminou ficando refém da promessa.

Pra não passar vexame maior, conseguiu trazer 90 homens (segundo informações oficiais) para um período de apenas três semanas.

Qualquer um sabe que, por mais qualificados que sejam, esse efetivo insignificante não fará grande diferença no combate a violência por aqui.

Como se isso não bastasse, leitor da coluna envia email perguntando se era “falta do que fazer” ou alguma estratégia inovadora de combate a violência, a Força nacional armar blitz e ficar pedindo documento de motoristas e motociclistas na Avenida Maranhão, no meio da tarde de terça (17) , na descida da ponte da amizade. (veja foto).

Ficam as perguntas: 

Com tão escasso efetivo e com tão poucos dias para ficar por aqui, não teriam ações mais importantes pra desenvolver?

Não ensinaram ao grupo de elite os caminhos da periferia, onde campeiam as gangues?

Não apontaram as cidades onde se vende droga e veículos roubados no meio da rua?