“VINDA DO PMDB NÃO PREOCUPA”, DIZ FRANZÉ

Secretário diz que PMDB vai ajudar o governo (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

O discurso dentro do governo parece ser um só: todos dizem que Wellington Dias (PT) recebeu um estado em situação crítica das mãos do PMDB e que foi preciso muito trabalho para organizar a casa. No entanto, avaliam que a adesão dos peemedebistas à base de Wellington não é motivo de preocupação e nem tampouco significa a volta da “desorganização”. O motivo, segundo eles, é que o maestro é outro.

A vice-governadora Margarete Coelho já havia dito que o ritmo de uma sinfonia é dado pelo maestro. Agora foi a vez do secretário de Administração Franzé Silva dizer o mesmo. Em entrevista ao Política Dinâmica nesta quinta-feira (26), ele falou que Wellington Dias é quem comanda e que o ritmo do governo é dado por ele. Por conta disso, não vê com preocupação a quase certa chegada do PMDB na base do governo.

Franzé diz que Wellington é quem dá o ritmo (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

“A diferença de uma boa orquestra sinfônica para uma orquestra sinfônica medíocre depende do maestro. Isso a gente tem colocado o tempo todo. O maestro pode fazer e faz a diferença. Em relação a isso o Piauí está muito bem servido. O governador Wellington Dias consegue ter uma visão geral do estado e não só na área política. A vinda do PMDB e outros partidos não nos preocupa. Ele vêm para agregar”, falou.

Franzé argumentou que a aproximação do governo com o PMDB na Assembleia foi favorável para viabilizar ajustes com a aprovação de leis e a busca de recursos através de empréstimos. Ele lembrou ainda do deputado federal Marcelo Castro, que quando foi ministro da Saúde ajudou o Piauí, e do deputado Themístocles Filho, que sempre colaborou com o governo em discussões e votações na Assembleia.

Secretário crê em apoio junto ao governo federal (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

“A vinda do PMDB vai agregar porque nós vamos ter interlocutores inclusive no governo federal que é do PMDB. Eles vão nos ajudar. Agora, isso desorganiza a máquina pública? Não, porque nós temos um bom maestro”, falou.

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