O pedido de prisão do governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), teve um tópico dedicado ao advogado piauiense Walter Alencar, que disputou o governo do Piauí em 2018 pelo PSC. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de prisão e optou por afastar Witzel do cargo.
Walter Alencar figura na peça feita pela subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo. Uma matéria do Política Dinâmica foi usada para mostrar a relação entre Walter e o pastor Everaldo Pereira, presidente nacional do PSC preso suspeito de corrupção na gestão de Witzel.
O piauiense é suspeito de integrar esquema que colocava funcionários fantasmas como servidores comissionados no governo do Rio de Janeiro. Para evidenciar a proximidade entre Walter e o pastor, amizade que levou o piauiense ao cargo de assessor especial de Witzel, a subprocuradora-geral anexou matéria publicada no Política Dinâmica em setembro de 2017, quando Walter se filiou ao PSC em evento com a presença do pastor.
A publicação é ilustrada com fotos do repórter fotográfico Jailson Soares.
Em agosto deste ano, endereços ligados a Walter no Piauí foram alvos de busca e apreensão da Polícia Federal. Na mesma operação, o pastor Everaldo Pereira e dois filhos dele foram presos. O governador Wilson Witzel foi afastado do cargo suspeito de liderar o esquema de corrupção.
WALTER NEGA DENÚNCIAS
Walter Alencar tem negado reiteradamente as denúncias que envolvem sua passagem pelo governo de Witzel e diz que cumpriu sua missão com correção enquanto exerceu o cargo de assessor especial. Em nota no dia em que endereços ligados a ele foram alvos da PF, ele explicou que está há mais de um ano afastado da gestão de Witzel, por decisão própria. O advogado garante que está tranquilo e que confia na Justiça e em seu direito de defesa.
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