EVALDO GOMES PEDE COMPREENSÃO DAS NECESSIDADES DO GOVERNO

Deputado não quer acirramento de ânimos (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O deputado estadual Evaldo Gomes (PTC) falou nesta segunda-feira (13) sobre o projeto de lei que o governo vai mandar para a Assembleia Legislativa propondo autorização para o Estado contrair empréstimos com grupos privados. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia, ele diz não temer que protestos ocorram durante a discussão da matéria e pede que todos os deputados estaduais e o povo compreendam a necessidade do governo.

"Todos os deputados e todos os cidadãos piauienses precisam ter essa compreensão. Nós temos que levar em consideração os interesses maiores do povo do Piauí, daqueles cidadãos do interior, daqueles servidores que precisam ter os seus salários em dia, do comércio estar aquecido porque o governo não atrasa salários e a gente ter as obras de investimentos sendo feitas nos municípios. Todos precisam dar as mãos", falou o deputado.

Evaldo disse que aguarda a chegada do projeto na CCJ, fala que ainda não teve acesso à matéria que será enviada pelo governo, mas defende o projeto porque vê necessidade do estado contrair empréstimos para não mergulhar na crise financeira. Nesta segunda-feira (13), o governador Wellington Dias (PT) afirmou, ao chegar para solenidade na Assembleia, que a tomada de empréstimos pelo seu governo é uma "questão de sobrevivência".

SEM MEDO
Evaldo Gomes, que recentemente protagonizou bate-bocas com deputados na discussão do projeto de lei que aumentou impostos no Piauí, diz não temer que o mesmo acirramento de ânimos se repita com essa nova proposta enviada pelo governador. Para ele, a Assembleia Legislativa é composta de pessoas que defendem o diálogo e o entendimento.

"A Assembleia Legislativa é feita de homens e mulheres de bem, de pessoas pacíficas que prezam pelo diálogo e o entendimento. Devo receber o projeto de hoje para amanhã e vamos escolher um relator. Dentro da relatoria vai ser feita a avaliação da constitucionalidade e da sua necessidade. Chegando o projeto em mãos a gente vai fazer como deve ser feito com todos os projetos: fazer o despacho e escolher um deputado para relatar", concluiu.

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