OLIVEIRA NETO REITERA QUE SERÁ DA BASE GOVERNISTA
SEM CARGO DE DEPUTADA, EX-PARLAMENTAR DO PROGRESSISTA MIRA AMIZADE E BOA RELAÇÃO COM O PT PARA CONSEGUIR PERMANECER EM DIRETORIA DO SEBRAE
23/01/2023 12:10A ex-deputada Federal e atual diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, Margarete Coelho, se reuniu neste fim do mês de janeiro com o conterrâneo e ministro do Desenvolvimento Social (MDS), Wellington Dias (PT-PI). Em suas redes sociais, a ministra relatou que a vista ao colega para tratar de “interesses do Piauí e das instituições (Sebrae e MDS)”.
Porém, nos bastidores há informação que circula é que Margarete está tentando manter seu nome a frente da diretoria que ocupa no Sebrae. As eleições para diretoria nacional do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) ocorreram ainda no dia 28/11/20220, no apagar das luzes do Governo de Jair Bolsonaro, que nesta data já havia perdido a disputa para sua reeleição.
Ocorre que assim como aconteceu em 2019, as eleições para cúpula do Sebrae estão sendo contestadas pelo novo Governo, do presidente Lula (PT), que óbvio quer alguém do seu grupo político na liderança do Sebrae. Vale lembrar que em 2019, o Ministério da Economia na ocasião comandado por Paulo Guedes, a fim de implementar suas mudanças no Sistema S, liderou nos bastidores uma articulação para tirar da “entidade” o comando que era do piauiense João Henrique Sousa (hoje secretário da Prefeitura de Teresina), que na época era muito próximo da cúpula do MDB que chegou ao Planalto com Michel Temer, após o Impeachment de Dilma Rousseff.
Na ocasião, Guedes conseguiu tirar João Henrique e emplacar o ex-deputado Carlos Melles (DEM-MG) para o comando do Sebrae. Agora em 2023, o Governo Lula deve, também, fazer o mesmo.
Porém, pelo histórico de estar sempre participando dos governo Lula e do PT em outras eleições, Margarete busca usar isso para ser poupada de possíveis exonerações no Sebrae. Pode-se destacar que a ex-deputada já foi vice-governadora na gestão do então governador do Piauí, Wellington Dias (PT), toda sua família sempre apoiou, nas últimas duas décadas, os candidatos do PT nas eleições estaduais e federais.
Na eleição de 2022, a deputada decidiu se manter fiel ao seu partido, o Progressistas, comandado pelo então ministro-Chefe da Casa Civil de Bolsonaro, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), mas tão fidelidade lhe tirou o mandato de deputada, pois a chapa idealizada por Nogueira só elegeu dois deputados Federais no Piauí (Júlio Arcoverde e Átila Filho), tendo Margarete ficado em suplente.
Por outro lado, apesar de na teoria apoiar a candidatura do seu partido ao governo do Piauí, que tinha como candidato Sílvio Mendes (União Brasil) e candidata a vice-governadora Iracema Portella (PP), Margarete não se mostrou entusiasmada e pouco participou da campanha. A deputada fez menos ainda pela campanha de Bolsonaro, tanto que em seu berço político, a cidade de São Raimundo Nonato (PI), onde tem a irmã como prefeita, a vitória de Lula foi esmagadora.
Em São Raimundo Nonato, a família Castro esteve totalmente voltada para eleição de Lula (PT) tanto que no município, o candidato obteve 84,85 dos votos totais da cidade, já Jair Bolsonaro (PL) somou apenas 15,15%.
OLIVEIRA NETO REITERA QUE SERÁ DA BASE GOVERNISTA
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