João Vicente Claudino pensa em deixar sua filiação ao PSDB para 2024, fato que gerou a preocupação da principal cúpula tucana no estado. A pergunta é: vai desistir? 

O ex-senador se mexeu bastante, foi até Tasso Jereissati (um dos tucanos mais influentes), falou com Eduardo Leite (presidente nacional do PSDB) em Brasília, e prometeu dar um ponto final no assunto até o final deste ano. 

Tanta expectativa gerada para depois se reunir (nessa segunda-feira, 04) com o deputado estadual Evaldo Gomes, presidente do Solidariedade no Piauí. Gomes aproveitou a oportunidade para convidar o ex-senador a ser seu correligionário. 

Incomodados, os tucanos querem decifrar o que deu na cabeça de João Vicente, sabem que o fato não se deu à toa, ainda mais se tratando de um experiente político como JVC. 

Foi provocação?

Se o objetivo era provocar, deu certo. Um dia após o bate-papo com Evaldo Gomes, o PSDB montou uma força-tarefa para tentar tirar alguma explicação plausível de João Vicente. Ele teve que encarar um frente a frente com o presidente estadual do PSDB, Luciano Nunes, e o chefe da executiva municipal, o vereador Edson Melo.

Não passou confiança

Os mandatários saíram do encontro sem a certeza de que João Vicente Claudino vai cumprir com o que prometeu e voltar a integrar o ninho tucano. 

E o motivo da reunião com Evaldo para discutir uma provável filiação ao Solidariedade? De acordo com um tucano ouvido pela coluna, o ex-senador não deixou muito claro, mas evidenciou que ainda não se sente tão valorizado pelo PSDB. O ex-senador, acrescentou a fonte, expressou insatisfação com o fato de Eduardo Leite não ter assegurado presença em Teresina para filia-lo. 

Mas ameaçar se juntar à base aliada ao governador Rafael Fonteles… Não colou.