O Política Dinâmica ouviu nesta quinta-feira (9) os dois vereadores do Solidariedade em Teresina. Eles falaram sobre a decisão do partido de deixar a base aliada do prefeito Firmino Filho (PSDB) e seguir para a oposição na disputa municipal deste ano. Mais cedo, o presidente estadual da agremiação, deputado Evaldo Gomes, garantiu que não houve insatisfação de nenhum membro e que todos participaram das discussões sobre a saída da base.

O vereador Fábio Dourado, que se filiou recentemente, disse que participou da montagem da chapa proporcional e que a decisão foi coletiva. Ele não vê problema em deixar a base. "Eu sigo o partido. Fui para o Solidariedade e ajudei a montar a chapa. Realmente rompemos e agora vamos analisar para qual lado vamos", falou.

Já o vereador Gustavo Gaioso avaliou que esse não é momento ideal para ficar tratando de política, pois a cidade enfrenta um sério problema em decorrência do coronavírus. Ele afirma que é soldado do partido e seguirá a decisão tomada, mas lembrou que esse é um tempo de incertezas e que não se sabe nem mesmo se vai ter eleição.

"Acho até uma certa irresponsabilidade a gente ficar tratando de política em um momento como esse. Mas eu sou soldado do partido e sigo o partido", falou.

Fora da base aliada de Firmino Filho, o Solidariedade deve apoiar o candidato a prefeito que o governador Wellington Dias (PT) indicar. Conforme o deputado estadual Evaldo Gomes, a tendência é seguir a orientação do petista na capital. Evaldo justificou ao Política Dinâmica que o Solidariedade não tinha como crescer na base de Firmino.

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